Atacando Fundação Clinton, Trump quer mobilizar republicanos
Na segunda-feira, Trump defendeu que a fundação fosse fechada e que um promotor especial fosse nomeado para investigá-la
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 18h53.
Washington - Depois das dificuldades para encontrar uma mensagem consistente e consolidar o apoio do seu partido, o candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump , está intensificando os ataques contra a candidata democrata, Hillary Clinton, e a fundação que tem o sobrenome dela na esperança de fazer disso um fator mobilizador para os republicanos.
Trump começou a criticar a democrata nesta semana por conta da Fundação Clinton, uma organização criada por ela e pelo marido, o ex-presidente Bill Clinton, que financia programas de ajuda em países em desenvolvimento.
Na segunda-feira, Trump defendeu que a fundação fosse fechada e que um promotor especial fosse nomeado para investigá-la.
Ele acusou Hillary de ter transformado a organização num esquema de troca de privilégios por dinheiro, no qual doadores ricos conseguiam favores do Departamento de Estado quando ela era a secretária entre 2009 e 2013.
A campanha de Hillary nega a acusação e diz que a candidata nunca tomou nenhuma decisão com base em doações para a fundação.
Depois de uma campanha nas primárias que deixou o partido bastante dividido, Trump tem enfrentado dificuldades para achar uma linha de ataque que os demais republicanos possam aderir.
As suas críticas ao pais de um soldado muçulmano norte-americano morto que participaram da Convenção Nacional Democrata foram repreendidas duramente por muitos dentro do seu próprio partido.
Os seus ataques relacionados à saúde de Hillary foram rejeitados como teorias conspiratórias.
Hillary, que lidera as pesquisas de opinião na corrida para as eleições de 8 de novembro, tem evitado as críticas sobre a fundação, apesar de uma série de investigações jornalísticas no ano passado, depois de ela ter anunciado que concorreria a presidente.
O seu principal rival nas primárias democratas, o senador Bernie Sanders, não a atacou nessa frente durante a campanha.
O foco na fundação deve gerar alguma confiança entre os republicanos de que a campanha de Trump está superando as divisões internas.
Na semana passada, Trump fez uma mexida na direção da sua campanha, colocando Steve Bannon e Kellyanne Conway em funções importantes. Paul Manafort, chefe da campanha, se demitiu.
Chris Collins, um parlamentar republicano, afirmou que os simpatizantes estavam pedindo para Trump focar em Hillary.
“Qualquer coisa que nós pudermos fazer para colocar o caráter dela no primeiro plano da campanha vai ajudar Donald Trump”, declarou ele.
O presidente dos republicanos, Reince Preibus, disse que se Trump continuar “comedido” ele poderia estar “empatado ou na dianteira” das pesquisas até a primeira semana de setembro.
Recentes pesquisas Reuters/Ipsos indicam um aumento na vantagem de Hillary sobre Trump durante agosto. Na mais recente, de segunda-feira, Hillary tem 45 por cento, e Trump tem 33 por cento.
Washington - Depois das dificuldades para encontrar uma mensagem consistente e consolidar o apoio do seu partido, o candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump , está intensificando os ataques contra a candidata democrata, Hillary Clinton, e a fundação que tem o sobrenome dela na esperança de fazer disso um fator mobilizador para os republicanos.
Trump começou a criticar a democrata nesta semana por conta da Fundação Clinton, uma organização criada por ela e pelo marido, o ex-presidente Bill Clinton, que financia programas de ajuda em países em desenvolvimento.
Na segunda-feira, Trump defendeu que a fundação fosse fechada e que um promotor especial fosse nomeado para investigá-la.
Ele acusou Hillary de ter transformado a organização num esquema de troca de privilégios por dinheiro, no qual doadores ricos conseguiam favores do Departamento de Estado quando ela era a secretária entre 2009 e 2013.
A campanha de Hillary nega a acusação e diz que a candidata nunca tomou nenhuma decisão com base em doações para a fundação.
Depois de uma campanha nas primárias que deixou o partido bastante dividido, Trump tem enfrentado dificuldades para achar uma linha de ataque que os demais republicanos possam aderir.
As suas críticas ao pais de um soldado muçulmano norte-americano morto que participaram da Convenção Nacional Democrata foram repreendidas duramente por muitos dentro do seu próprio partido.
Os seus ataques relacionados à saúde de Hillary foram rejeitados como teorias conspiratórias.
Hillary, que lidera as pesquisas de opinião na corrida para as eleições de 8 de novembro, tem evitado as críticas sobre a fundação, apesar de uma série de investigações jornalísticas no ano passado, depois de ela ter anunciado que concorreria a presidente.
O seu principal rival nas primárias democratas, o senador Bernie Sanders, não a atacou nessa frente durante a campanha.
O foco na fundação deve gerar alguma confiança entre os republicanos de que a campanha de Trump está superando as divisões internas.
Na semana passada, Trump fez uma mexida na direção da sua campanha, colocando Steve Bannon e Kellyanne Conway em funções importantes. Paul Manafort, chefe da campanha, se demitiu.
Chris Collins, um parlamentar republicano, afirmou que os simpatizantes estavam pedindo para Trump focar em Hillary.
“Qualquer coisa que nós pudermos fazer para colocar o caráter dela no primeiro plano da campanha vai ajudar Donald Trump”, declarou ele.
O presidente dos republicanos, Reince Preibus, disse que se Trump continuar “comedido” ele poderia estar “empatado ou na dianteira” das pesquisas até a primeira semana de setembro.
Recentes pesquisas Reuters/Ipsos indicam um aumento na vantagem de Hillary sobre Trump durante agosto. Na mais recente, de segunda-feira, Hillary tem 45 por cento, e Trump tem 33 por cento.