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Assessor do presidente colombiano renuncia após denúncia

Assessor de campanha eleitoral renunciou ao cargo a menos de três semanas para a votação em que Juan Manuel Santos busca reeleição

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos: "Decidi renunciar voluntariamente ao meu cargo para não me transformar em um instrumento dos inimigos da paz", escreveu Rendón (Javier Casella/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h26.

Bogotá - Um assessor da campanha eleitoral do presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, renunciou na segunda-feira, a menos de três semanas para a votação em que o mandatário busca ser reeleito, após ter sido acusado por um traficante de drogas de receber 12 milhões de dólares para mediar com o governo a rendição de quatro chefes do tráfico.

O guru venezuelano da política Juan José Rendón, um dos muitos assessores de Santos, negou as acusações em comunicado e disse que são parte de um plano para manchar a reputação do presidente antes das eleições de 25 de maio.

"Decidi renunciar voluntariamente ao meu cargo para não me transformar em um instrumento dos inimigos da paz, que buscam destruir a credibilidade do presidente", escreveu Rendón.

Um duro crítico do governo socialista venezuelano, Rendón assessorou Santos durante sua primeira campanha presidencial, em 2010, e também trabalhou na campanha do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, em 2012.

Santos disse a uma rádio local na segunda-feira que Rendón transmitiu uma oferta de rendição dos traficantes em questão, mas que nenhum acordo foi alcançado porque os homens se recusaram a se entregar às autoridades.

"Eu acredito que (Rendón) já disse não ter recebido um peso, e até que me seja mostrado o contrário, eu acho que ele deve receber crédito", disse ele.

A revista semanal Semana publicou no sábado um testemunho de Javier Antonio Calle Serna, um membro da gangue Rastrojos que se rendeu a autoridade dos EUA em 2012, dizendo ter pago 12 milhões de dólares a Rendón para que interceder junto ao governo para prevenir a extradição dele e outros três traficantes para os EUA.

Em seu comunicado, Rendón disse que "nunca recebeu um centavo".

Há uma grande expectativa de que Santos seja reeleito para um segundo mandato de quatro anos. Ele deu início a uma negociação de paz com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há 18 meses, em um esforço para dar fim a um conflito que já dura 50 anos e matou mais de 200 mil pessoas.

No entanto, pesquisa divulgada na segunda-feira mostrou que Santos não se reelegeria no primeiro turno e enfrentará uma difícil disputa com seus rivais. No primeiro turno, Santos obteria 27 por cento dos votos, um aumento de 4 pontos em relação ao levantamento feito em março pelo instituto Cifras y Conceptos. Oscar Iván Zuluaga, ex-ministro da Fazenda e crítico da negociação com as Farc, vem em seguida, com 19 por cento.

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O guru venezuelano da política Juan José Rendón, um dos muitos assessores de Santos, negou as acusações em comunicado e disse que são parte de um plano para manchar a reputação do presidente antes das eleições de 25 de maio.

"Decidi renunciar voluntariamente ao meu cargo para não me transformar em um instrumento dos inimigos da paz, que buscam destruir a credibilidade do presidente", escreveu Rendón.

Um duro crítico do governo socialista venezuelano, Rendón assessorou Santos durante sua primeira campanha presidencial, em 2010, e também trabalhou na campanha do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, em 2012.

Santos disse a uma rádio local na segunda-feira que Rendón transmitiu uma oferta de rendição dos traficantes em questão, mas que nenhum acordo foi alcançado porque os homens se recusaram a se entregar às autoridades.

"Eu acredito que (Rendón) já disse não ter recebido um peso, e até que me seja mostrado o contrário, eu acho que ele deve receber crédito", disse ele.

A revista semanal Semana publicou no sábado um testemunho de Javier Antonio Calle Serna, um membro da gangue Rastrojos que se rendeu a autoridade dos EUA em 2012, dizendo ter pago 12 milhões de dólares a Rendón para que interceder junto ao governo para prevenir a extradição dele e outros três traficantes para os EUA.

Em seu comunicado, Rendón disse que "nunca recebeu um centavo".

Há uma grande expectativa de que Santos seja reeleito para um segundo mandato de quatro anos. Ele deu início a uma negociação de paz com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há 18 meses, em um esforço para dar fim a um conflito que já dura 50 anos e matou mais de 200 mil pessoas.

No entanto, pesquisa divulgada na segunda-feira mostrou que Santos não se reelegeria no primeiro turno e enfrentará uma difícil disputa com seus rivais. No primeiro turno, Santos obteria 27 por cento dos votos, um aumento de 4 pontos em relação ao levantamento feito em março pelo instituto Cifras y Conceptos. Oscar Iván Zuluaga, ex-ministro da Fazenda e crítico da negociação com as Farc, vem em seguida, com 19 por cento.

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