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Assembleia Geral voltará a condenar amanhã o embargo a Cuba

Países voltarão a condenar o embargo americano desde 1962, um procedimento que se repete desde 1992

Muro pintado com a bandeira de Cuba, em Havana: resultado do debate e da votação de amanhã deve ser muito similar ao do ano passado (REUTERS/Enrique De La Osa)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 21h54.

Nações Unidas - A Assembleia Geral das Nações Unidas voltará a condenar amanhã, terça-feira, o embargo americano a Cuba desde 1962, um procedimento que se repete desde 1992.

O resultado do debate e da votação de amanhã deve ser muito similar ao do ano passado, quando apenas Israel e Palau se uniram aos Estados Unidos ao votar contra a resolução, segundo anteciparam fontes diplomáticas nesta segunda-feira.

No ano passado, em uma votação que aconteceu em novembro, houve 188 votos a favor da resolução de condenação ao embargo e solicitação de sua suspensão, além de duas abstenções (Micronésia e Ilhas Marshall) e os citados três votos negativos.

A minuta que será discutida amanhã na Assembleia inclui, como é habitual, um relatório do secretário-geral com comentários de Estados-membros e dos organismos dependentes das Nações Unidas.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), por exemplo, indica que a situação na ilha caribenha durante o ano passado 'foi similar à de exercícios anteriores', já que o embargo 'afeta as relações econômicas externas de Cuba e seus efeitos podem ser observados em todas as esferas das atividades sociais e econômicas do país'.

Este organismo assinala que, segundo cálculos oficiais, as perdas diretas e indiretas acumuladas pelo embargo desde 1962 até dezembro de 2011 totalizam US$ 108 bilhões.

Também lembra que a medida americana limitou o acesso cubano a instituições financeiras internacionais, o que 'reduziu a possibilidade de obter recursos' para os planos de desenvolvimento nacional ou local do país.

O Pnud destaca também que 'o modelo cubano de desenvolvimento está mudando'.

Os Estados Unidos, que argumentam que o embargo é uma desculpa das autoridades cubanas para justificar a má situação econômica de seu país, se defenderam nos últimos anos com base nas medidas de abertura aprovadas pelo presidente Barack Obama.

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O resultado do debate e da votação de amanhã deve ser muito similar ao do ano passado, quando apenas Israel e Palau se uniram aos Estados Unidos ao votar contra a resolução, segundo anteciparam fontes diplomáticas nesta segunda-feira.

No ano passado, em uma votação que aconteceu em novembro, houve 188 votos a favor da resolução de condenação ao embargo e solicitação de sua suspensão, além de duas abstenções (Micronésia e Ilhas Marshall) e os citados três votos negativos.

A minuta que será discutida amanhã na Assembleia inclui, como é habitual, um relatório do secretário-geral com comentários de Estados-membros e dos organismos dependentes das Nações Unidas.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), por exemplo, indica que a situação na ilha caribenha durante o ano passado 'foi similar à de exercícios anteriores', já que o embargo 'afeta as relações econômicas externas de Cuba e seus efeitos podem ser observados em todas as esferas das atividades sociais e econômicas do país'.

Este organismo assinala que, segundo cálculos oficiais, as perdas diretas e indiretas acumuladas pelo embargo desde 1962 até dezembro de 2011 totalizam US$ 108 bilhões.

Também lembra que a medida americana limitou o acesso cubano a instituições financeiras internacionais, o que 'reduziu a possibilidade de obter recursos' para os planos de desenvolvimento nacional ou local do país.

O Pnud destaca também que 'o modelo cubano de desenvolvimento está mudando'.

Os Estados Unidos, que argumentam que o embargo é uma desculpa das autoridades cubanas para justificar a má situação econômica de seu país, se defenderam nos últimos anos com base nas medidas de abertura aprovadas pelo presidente Barack Obama.

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