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Assembleia critica extensão de decreto dos EUA sobre Venezuela

Na sexta-feira passada, a Casa Branca publicou a extensão por mais um ano do decreto de "emergência nacional" sobre a situação na Venezuela

Venezuela: por votação unânime a ANC aprovou acordo em repúdio à "extensão da ordem executiva que classifica a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária contra a segurança dos Estados Unidos" (John Moore/Getty Images)

Venezuela: por votação unânime a ANC aprovou acordo em repúdio à "extensão da ordem executiva que classifica a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária contra a segurança dos Estados Unidos" (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2018 às 19h13.

Caracas - A governista Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela criticou nesta terça-feira a extensão do decreto dos Estados Unidos de "emergência nacional" declarado em 2015 sobre o país e pediu ao governo de Donald Trump que se abstenha de realizar "atos coercitivos".

Por votação unânime a ANC, órgão plenipotenciário formado só por governistas, aprovou um acordo em repúdio à "extensão da ordem executiva que classifica a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária contra a segurança dos Estados Unidos".

Além disso, pediu a esse país "o respeito ao direito internacional de abster-se de realizar atos unilaterais coercitivos que contribuem para vulnerar a soberania" da Venezuela "com a declarada intenção de atentar contra os princípios democráticos".

Na sexta-feira passada, a Casa Branca publicou a extensão por mais um ano do decreto de "emergência nacional" sobre a situação na Venezuela e que foi emitido pela primeira vez em março de 2015 quando o governo americano considerou que o país sofria uma "erosão dos direitos humanos".

Neste decreto também se condena "a perseguição dos opositores políticos, a restrição da liberdade de imprensa, o uso da violência e violações aos direitos humanos".

Na extensão do decreto publicado no último dia 2 se assinala que estas circunstâncias "não melhoraram" e que "continuam representando uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos".

A presidente da ANC da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que esta extensão "faz parte da imposição de expressões imperiais" e considerou esta medida como "violadora do direito internacional".

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