Assad diz que intervenção militar dos EUA fracassaria
Presidente sírio negou em entrevista que suas forças tenham usado armas químicas
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 08h33.
Moscou - O presidente sírio, Bashar al-Assad, alertou os Estados Unidos, em entrevista publicada nesta segunda-feira na Rússia, que qualquer intervenção militar norte-americana na Síria seria um fracasso, e negou que suas forças tenham usado armas químicas.
"O fracasso espera os Estados Unidos como em todas as guerras anteriores desencadeadas por eles, começando com o Vietnã até os dias de hoje", disse Assad ao jornal pró-Kremlin Izvestia, em uma entrevista que o jornal russo disse ter sido realizada em Damasco.
Assad disse que as forças do governo sírio estão perto da região nos arredores de Damasco onde as forças rebeldes acusam as tropas do governo de terem disparado bombas com gás venenoso na semana passada, e que não há nenhum front de batalha claro no local.
"Será que qualquer Estado usaria armas químicas ou quaisquer outras de destruição em massa em um lugar onde suas forças estão concentradas? Isso iria contra a lógica elementar", disse Assad ao Izvestia.
"Então, acusações deste tipo são inteiramente políticas, e a razão para elas é uma série de vitórias das forças do governo sobre os terroristas", disse Assad, referindo-se aos rebeldes que lutam numa guerra civil de dois anos contra as forças do governo.
Os EUA têm recebido cada vez mais apelos internacionais para tomar uma ação em resposta ao ataque com gás na Síria, ocorrido na quarta-feira. O presidente Barack Obama havia declarado que qualquer uso de arma química na Síria seria um limite que exigiria uma resposta firme.
Moscou - O presidente sírio, Bashar al-Assad, alertou os Estados Unidos, em entrevista publicada nesta segunda-feira na Rússia, que qualquer intervenção militar norte-americana na Síria seria um fracasso, e negou que suas forças tenham usado armas químicas.
"O fracasso espera os Estados Unidos como em todas as guerras anteriores desencadeadas por eles, começando com o Vietnã até os dias de hoje", disse Assad ao jornal pró-Kremlin Izvestia, em uma entrevista que o jornal russo disse ter sido realizada em Damasco.
Assad disse que as forças do governo sírio estão perto da região nos arredores de Damasco onde as forças rebeldes acusam as tropas do governo de terem disparado bombas com gás venenoso na semana passada, e que não há nenhum front de batalha claro no local.
"Será que qualquer Estado usaria armas químicas ou quaisquer outras de destruição em massa em um lugar onde suas forças estão concentradas? Isso iria contra a lógica elementar", disse Assad ao Izvestia.
"Então, acusações deste tipo são inteiramente políticas, e a razão para elas é uma série de vitórias das forças do governo sobre os terroristas", disse Assad, referindo-se aos rebeldes que lutam numa guerra civil de dois anos contra as forças do governo.
Os EUA têm recebido cada vez mais apelos internacionais para tomar uma ação em resposta ao ataque com gás na Síria, ocorrido na quarta-feira. O presidente Barack Obama havia declarado que qualquer uso de arma química na Síria seria um limite que exigiria uma resposta firme.