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Assad diz que governo sírio está aberto ao diálogo com EUA

Presidente sírio assinala que é essencial este diálogo, baseado no "respeito mútuo", mas acrescenta que até o momento não foi contactado pelos americanos

Assad assinala que é essencial este diálogo, baseado no "respeito mútuo", mas acrescenta que até o momento não foi contactado pelos americanos (HO/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 08h57.

Washington - O presidente sírio , Bashar al-Assad , está aberto ao diálogo com os Estados Unidos , revela uma entrevista concedida à rede de televisão CBS que será exibida no próximo domingo.

Assad assinala que é essencial este diálogo, baseado no "respeito mútuo", mas acrescenta que até o momento não foi contactado pelos americanos.

"O principal é que na Síria podemos dizer que todo diálogo é algo positivo", declarou Assad à jornalista Charlie Rose, segundo trechos da entrevista que será exibida no programa da CBS "60 Minutos".

Ao ser questionado sobre as relações entre Síria e Estados Unidos, Assad destacou que não existe uma comunicação direta.

Funcionários do departamento de Estado afirmaram recentemente que Assad "jamais" será parte das negociações para acabar com o conflito sírio, que entrou em seu quinto ano, mas funcionários de seu governo poderiam participar deste processo.

No dia 15 de março, o secretário americano de Estado, John Kerry, sugeriu em entrevista que Washington teria que negociar com Assad se quisesse alcançar a paz.

A sugestão alarmou os grupos opositores sírios, que não estão dispostos a negociar com Assad, mas a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki, disse que Kerry estava se referindo a representantes do regime, e não ao próprio Assad.

De acordo com a ONU, o conflito na Síria já deixou 220 mil mortos e 11,5 milhões de deslocados, incluindo 3,9 milhões de refugiados no estrangeiro, principalmente na Jordânia, Líbano e no Magreb.

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"O principal é que na Síria podemos dizer que todo diálogo é algo positivo", declarou Assad à jornalista Charlie Rose, segundo trechos da entrevista que será exibida no programa da CBS "60 Minutos".

Ao ser questionado sobre as relações entre Síria e Estados Unidos, Assad destacou que não existe uma comunicação direta.

Funcionários do departamento de Estado afirmaram recentemente que Assad "jamais" será parte das negociações para acabar com o conflito sírio, que entrou em seu quinto ano, mas funcionários de seu governo poderiam participar deste processo.

No dia 15 de março, o secretário americano de Estado, John Kerry, sugeriu em entrevista que Washington teria que negociar com Assad se quisesse alcançar a paz.

A sugestão alarmou os grupos opositores sírios, que não estão dispostos a negociar com Assad, mas a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki, disse que Kerry estava se referindo a representantes do regime, e não ao próprio Assad.

De acordo com a ONU, o conflito na Síria já deixou 220 mil mortos e 11,5 milhões de deslocados, incluindo 3,9 milhões de refugiados no estrangeiro, principalmente na Jordânia, Líbano e no Magreb.

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