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Ásia Oriental e América Latina buscam reforçar laços

300 delegados debaterão durante dois dias para estabelecer entre as duas regiões acordos nos setores energético, cultural e turismo

Ásia: as duas regiões possuem 40% da população mundial e representam 30% do comércio global e 34% do Produto Interno Bruto. (ChinaFotoPress/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 13h55.

Jacarta - As delegações de 34 países da Ásia Oriental e da América Latina iniciaram nesta quinta-feira na ilha de Bali, na Indonésia, um encontro para reforçar os laços políticos e impulsionar a cooperação comercial entre as duas regiões.

A 6ª edição do Fórum da Ásia Oriental e América Latina (Fealac) será acompanhada por 300 delegados, que durante dois dias debaterão para estabelecer entre as duas regiões acordos nos setores energético, cultural e turismo.

A vice-ministra de Relações Exteriores, Maria Edileuza Fontenele Reis, disse que o Brasil pretende promover a integração com seus vizinhos e fortalecer as relações com os parceiros asiáticos.

"Na Ásia Oriental temos quatro de nossos maiores parceiros comerciais. A China é o primeiro deles", afirmou à agência local "Antara".

A diplomata acrescentou que ambas as regiões ainda dispõem de grandes possibilidades de colaboração que não foram exploradas.

No discurso de abertura do evento, o ministro indonésio de Relações Exteriores e anfitrião do encontro, Marty Natalegawa, disse que apesar da distância geográfica, histórica e política a Fealac permitiu uma aproximação.

A vice-chanceler colombiana e uma das diretoras do fórum, Mónica Lanzetta Mutis, destacou que o encontro é a melhor oportunidade para apoiar o crescimento e o desenvolvimento social das duas regiões.

"O fórum é útil para enfrentar desafios comuns, como o comércio, a mudança climática, os investimentos e a erradicação da pobreza", disse Mónica.


O Fealac, fundado em 1999, é o único encontro que reúne exclusivamente países asiáticos e latino-americanos e que promove o diálogo e a cooperação entre ambas as regiões.

O diretor para América e Europa do Ministério de Relações Exteriores da Indonésia, Dian Triansyah, defendeu um aumento das relações em função do desenvolvimento "vigoroso" das duas regiões.

"Nossas regiões cresceram acima de 5% em média nos últimos anos, apesar da crise financeira global. É o momento de aumentar nossa cooperação", disse Triansyah em entrevista para a imprensa local.

O diplomata indonésio ressaltou a necessidade de "fomentar uma maior cooperação" diante do potencial comum em setores como o turismo e o meio ambiente, área na qual as "duas regiões têm muito a oferecer".

"Cerca de 57% das florestas tropicais do mundo se encontram nos países do Fealac. Muitos de seus membros são grandes promotores da preservação ambiental, por isso podemos melhorar nossa contribuição em ecoturismo e desenvolvimento sustentável", defendeu Dian Triansyah.

O funcionário indonésio também destacou a oportunidade que representa para a Ásia a possibilidade de aprender com a América Latina, que "está muito avançada em termos de promoção de sua herança cultural para atrair o turismo".


Durante o encontro, que termina na sexta-feira, está prevista a aprovação de uma declaração conjunta para fomentar a cooperação em desenvolvimento, segurança alimentar, energia, transporte, pequenas e médias empresas, proteção frente a desastres naturais e turismo.

As duas regiões possuem 40% da população mundial e representam 30% do comércio global e 34% do Produto Interno Bruto.

Pelo lado da Ásia Oriental participam do fórum Austrália, Mianmar, Brunei, Camboja, China, Indonésia, Japão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia e Vietnã.

E da América-Latina estão presentes Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Jacarta - As delegações de 34 países da Ásia Oriental e da América Latina iniciaram nesta quinta-feira na ilha de Bali, na Indonésia, um encontro para reforçar os laços políticos e impulsionar a cooperação comercial entre as duas regiões.

A 6ª edição do Fórum da Ásia Oriental e América Latina (Fealac) será acompanhada por 300 delegados, que durante dois dias debaterão para estabelecer entre as duas regiões acordos nos setores energético, cultural e turismo.

A vice-ministra de Relações Exteriores, Maria Edileuza Fontenele Reis, disse que o Brasil pretende promover a integração com seus vizinhos e fortalecer as relações com os parceiros asiáticos.

"Na Ásia Oriental temos quatro de nossos maiores parceiros comerciais. A China é o primeiro deles", afirmou à agência local "Antara".

A diplomata acrescentou que ambas as regiões ainda dispõem de grandes possibilidades de colaboração que não foram exploradas.

No discurso de abertura do evento, o ministro indonésio de Relações Exteriores e anfitrião do encontro, Marty Natalegawa, disse que apesar da distância geográfica, histórica e política a Fealac permitiu uma aproximação.

A vice-chanceler colombiana e uma das diretoras do fórum, Mónica Lanzetta Mutis, destacou que o encontro é a melhor oportunidade para apoiar o crescimento e o desenvolvimento social das duas regiões.

"O fórum é útil para enfrentar desafios comuns, como o comércio, a mudança climática, os investimentos e a erradicação da pobreza", disse Mónica.


O Fealac, fundado em 1999, é o único encontro que reúne exclusivamente países asiáticos e latino-americanos e que promove o diálogo e a cooperação entre ambas as regiões.

O diretor para América e Europa do Ministério de Relações Exteriores da Indonésia, Dian Triansyah, defendeu um aumento das relações em função do desenvolvimento "vigoroso" das duas regiões.

"Nossas regiões cresceram acima de 5% em média nos últimos anos, apesar da crise financeira global. É o momento de aumentar nossa cooperação", disse Triansyah em entrevista para a imprensa local.

O diplomata indonésio ressaltou a necessidade de "fomentar uma maior cooperação" diante do potencial comum em setores como o turismo e o meio ambiente, área na qual as "duas regiões têm muito a oferecer".

"Cerca de 57% das florestas tropicais do mundo se encontram nos países do Fealac. Muitos de seus membros são grandes promotores da preservação ambiental, por isso podemos melhorar nossa contribuição em ecoturismo e desenvolvimento sustentável", defendeu Dian Triansyah.

O funcionário indonésio também destacou a oportunidade que representa para a Ásia a possibilidade de aprender com a América Latina, que "está muito avançada em termos de promoção de sua herança cultural para atrair o turismo".


Durante o encontro, que termina na sexta-feira, está prevista a aprovação de uma declaração conjunta para fomentar a cooperação em desenvolvimento, segurança alimentar, energia, transporte, pequenas e médias empresas, proteção frente a desastres naturais e turismo.

As duas regiões possuem 40% da população mundial e representam 30% do comércio global e 34% do Produto Interno Bruto.

Pelo lado da Ásia Oriental participam do fórum Austrália, Mianmar, Brunei, Camboja, China, Indonésia, Japão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia e Vietnã.

E da América-Latina estão presentes Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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