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Argentina convida Biden para a cúpula da Celac em Buenos Aires

É possível que Biden aproveite a oportunidade para conversar com Lula pessoalmente antes da visita do brasileiro a Washington, ainda sem data prevista

Argentina: O presidente Alberto Ferández (Hector Vivas/Getty Images)

Argentina: O presidente Alberto Ferández (Hector Vivas/Getty Images)

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AFP

Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 19h34.

A Argentina convidou, nesta quarta-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorrerá em Buenos Aires em 24 de janeiro e da qual participará o presidente Lula, informaram fontes diplomáticas em Washington.

O embaixador argentino nos EUA, Jorge Argüello, entregou em mãos o convite formal do presidente argentino, Alberto Fernández, ao chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, segundo a embaixada.

Se aceitar, Biden participará como convidado especial da cúpula, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que declarou a intenção de acabar com o isolamento internacional do Brasil promovido durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro.

É possível que Biden aproveite a oportunidade para conversar com Lula pessoalmente antes da visita do brasileiro a Washington, ainda sem data prevista.

Durante o encontro, o embaixador argentino conversou com Nichols sobre as relações bilaterais, que segundo Argüello atravessam "um de seus melhores momentos históricos".

No entanto, como questionaram outros parceiros comerciais dos EUA, como a França, o embaixador argentino pediu esclarecimentos sobre a chamada Lei de Redução da Inflação, que, entre outras coisas, concede subsídios aos veículos elétricos produzidos em território americano.

Argüello avalia que essa lei pode afetar as exportações argentinas de lítio porque condiciona os subsídios ao fato de que a maior parte dos metais para baterias venha ou seja processada nos Estados Unidos ou em um país com o qual Washington tenha um acordo de livre comércio. Este não é o caso da Argentina.

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