Argélia anuncia fechamento de sua fronteira com Mali
"Informamos a parte malinesa das medidas tomadas para o fechamento da fronteira, que já foi assegurada após os últimos eventos ocorridos em Mali", disse o porta-voz
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h46.
Argel - A Argélia anunciou nesta segunda-feira o fechamento de sua fronteira com o Mali, cenário de violentos combates entre grupos salafistas que controlam os territórios centrais do país e o Exército, apoiado por tropas francesas.
"Informamos a parte malinesa das medidas tomadas para o fechamento da fronteira, que já foi assegurada após os últimos eventos ocorridos em Mali", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Argélia, Amar Belani, em declarações recolhidas pela agência oficial argelina "APS".
Belani disse que Argel defende a preservação da integridade territorial de Mali, a luta contra o terrorismo e o crime internacional organizado e a busca de uma solução política para a crise.
O porta-voz defendeu a necessidade de se levar em conta "as reivindicações legítimas da população do norte do país e dos atores qualificados para esse diálogo".
Belani apontou como condições para a Argélia se sentar em uma eventual mesa de negociações a total "rejeição do terrorismo e do crime organizado e a renúncia a pôr em questão a integridade territorial de Mali".
"Este diálogo, sempre defendido pela Argélia, é essencial para uma solução duradoura e definitiva para a crise", disse Belani.
A Argélia, que se mostrou reticente a uma intervenção militar em Mali, abriu seu espaço aéreo aos aviões franceses que participam da ofensiva contra a insurgência salafista, segundo informou no domingo o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius.
As autoridades argelinas ainda não se pronunciaram sobre o assunto. No último dia 12, o governo argelino apoiou a intervenção francesa ao qualificá-la como uma "decisão soberana" de Mali.
Argel - A Argélia anunciou nesta segunda-feira o fechamento de sua fronteira com o Mali, cenário de violentos combates entre grupos salafistas que controlam os territórios centrais do país e o Exército, apoiado por tropas francesas.
"Informamos a parte malinesa das medidas tomadas para o fechamento da fronteira, que já foi assegurada após os últimos eventos ocorridos em Mali", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Argélia, Amar Belani, em declarações recolhidas pela agência oficial argelina "APS".
Belani disse que Argel defende a preservação da integridade territorial de Mali, a luta contra o terrorismo e o crime internacional organizado e a busca de uma solução política para a crise.
O porta-voz defendeu a necessidade de se levar em conta "as reivindicações legítimas da população do norte do país e dos atores qualificados para esse diálogo".
Belani apontou como condições para a Argélia se sentar em uma eventual mesa de negociações a total "rejeição do terrorismo e do crime organizado e a renúncia a pôr em questão a integridade territorial de Mali".
"Este diálogo, sempre defendido pela Argélia, é essencial para uma solução duradoura e definitiva para a crise", disse Belani.
A Argélia, que se mostrou reticente a uma intervenção militar em Mali, abriu seu espaço aéreo aos aviões franceses que participam da ofensiva contra a insurgência salafista, segundo informou no domingo o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius.
As autoridades argelinas ainda não se pronunciaram sobre o assunto. No último dia 12, o governo argelino apoiou a intervenção francesa ao qualificá-la como uma "decisão soberana" de Mali.