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Após renúncia, Papa não deve mais vir ao Brasil em julho

O pontífice participaria da Jornada Mundial da Juventude, maior encontro internacional de jovens com o Papa, que seria realizada no Rio de Janeiro

Bento XVI: o irmão do Papa, Georg Ratzinger, afirmou que o pontífice foi aconselhado por seu médico a não fazer mais viagens transatlânticas (REUTERS/Stefano Rellandin)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 11h07.

Cidade do Vaticano - Com a renúncia, o Papa Bento XVI não deve vir ao Brasil em julho deste ano, como estava previsto. As autoridades responsáveis pela organização da Jornada Mundial da Juventude, maior encontro internacional de jovens com o Papa, que seria realizada no Rio de Janeiro, ainda não sabem o que deve acontecer.

Em entrevista à agência de notícias alemã DPA, o irmão do Papa, Georg Ratzinger, que vive em Regensburg, Alemanha, afirmou que o pontífice foi aconselhado por seu médico a não fazer mais viagens transatlânticas e que ele deveria se afastar do trabalho por alguns meses por motivos de saúde.

Ratzinger afirmou que seu irmão está com dificuldades cada vez maiores para andar e que sua renúncia faz parte de um "processo natural". "A idade está pesando", afirmou o irmão mais velho, de 89 anos. "Meu irmão quer descansar."

Há pouco, o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, comentou que Bento XVI tomou a decisão de renunciar nos últimos meses e que seu vigor diminuiu nos último meses. Pe; Lombardi acrescentou que a decisão foi "amadurecida" ao longo do tempo.

Respondendo à pergunta sobre se o Papa conversou com alguém antes de renunciar, Pe. Lombardi disse: "É evidente que é uma decisão absolutamente pessoal, com consciência e grande responsabilidade com relação a Deus e a Igreja, que merece máximo respeito e admiração". "Se conversou com alguém na sua autonomia e liberdade, não é objeto de comunicação", comentou.

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Em entrevista à agência de notícias alemã DPA, o irmão do Papa, Georg Ratzinger, que vive em Regensburg, Alemanha, afirmou que o pontífice foi aconselhado por seu médico a não fazer mais viagens transatlânticas e que ele deveria se afastar do trabalho por alguns meses por motivos de saúde.

Ratzinger afirmou que seu irmão está com dificuldades cada vez maiores para andar e que sua renúncia faz parte de um "processo natural". "A idade está pesando", afirmou o irmão mais velho, de 89 anos. "Meu irmão quer descansar."

Há pouco, o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, comentou que Bento XVI tomou a decisão de renunciar nos últimos meses e que seu vigor diminuiu nos último meses. Pe; Lombardi acrescentou que a decisão foi "amadurecida" ao longo do tempo.

Respondendo à pergunta sobre se o Papa conversou com alguém antes de renunciar, Pe. Lombardi disse: "É evidente que é uma decisão absolutamente pessoal, com consciência e grande responsabilidade com relação a Deus e a Igreja, que merece máximo respeito e admiração". "Se conversou com alguém na sua autonomia e liberdade, não é objeto de comunicação", comentou.

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