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Após perder maioria absoluta, Berlusconi afirma que foi traído

Primeiro-ministro avisou que não vai se render e que pretende 'seguir adiante'

'Eles me traíram, mas aonde querem ir?' reclamou o primeiro-ministro (Giorgio Cosulich/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 14h27.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, declarou nesta terça-feira que foi 'traído, depois que seu governo perdeu a maioria absoluta em uma votação na Câmara dos Deputados.

'Eles me traíram, mas aonde querem ir?', indagou Berlusconi a um grupo de deputados de seu partido (PDL) no plenário.

Após a votação sobre as Contas do Estado de 2010, o primeiro-ministro foi diretamente verificar a lista de deputados e leu os nomes dos 11 parlamentares que não haviam votado com ele (cinco do grupo misto, cinco do PDL e um que se absteve).

A votação das Contas do Estado de 2010, que foram aprovadas por 308 votos a favor, mas sem alcançar a maioria absoluta de 316 deputados no plenário, representou um forte revés para o premiê italiano, que esperava alcançar pelo menos 310 votos, disseram deputados próximos a Berlusconi.

'É necessário saber o que se deve fazer, mas eu não me rendo, quero seguir adiante', declarou o primeiro-ministro da Itália.

Depois de deixar o plenário, Berlusconi se reuniu na própria sede da Câmara com os ministros das Relações Exteriores, Franco Frattini; o de Administrações Públicas e Inovações, Renato Brunetta; o de Reformas Institucionais, Roberto Calderoli, e o secretário nacional do PDL, Angelino Alfano, além do subsecretário da Presidência do Conselho, Paolo Bonaiuti.

O encontro foi breve e depois o governante partiu em direção ao Palácio Chigi, sede do governo, para se reunir com o líder da aliada Liga Norte, Umberto Bossi, que nesta terça-feira sugeriu que deveria renunciar do cargo.

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Após a votação sobre as Contas do Estado de 2010, o primeiro-ministro foi diretamente verificar a lista de deputados e leu os nomes dos 11 parlamentares que não haviam votado com ele (cinco do grupo misto, cinco do PDL e um que se absteve).

A votação das Contas do Estado de 2010, que foram aprovadas por 308 votos a favor, mas sem alcançar a maioria absoluta de 316 deputados no plenário, representou um forte revés para o premiê italiano, que esperava alcançar pelo menos 310 votos, disseram deputados próximos a Berlusconi.

'É necessário saber o que se deve fazer, mas eu não me rendo, quero seguir adiante', declarou o primeiro-ministro da Itália.

Depois de deixar o plenário, Berlusconi se reuniu na própria sede da Câmara com os ministros das Relações Exteriores, Franco Frattini; o de Administrações Públicas e Inovações, Renato Brunetta; o de Reformas Institucionais, Roberto Calderoli, e o secretário nacional do PDL, Angelino Alfano, além do subsecretário da Presidência do Conselho, Paolo Bonaiuti.

O encontro foi breve e depois o governante partiu em direção ao Palácio Chigi, sede do governo, para se reunir com o líder da aliada Liga Norte, Umberto Bossi, que nesta terça-feira sugeriu que deveria renunciar do cargo.

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