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Após parada, consórcio e sindicato de Belo Monte negociam acordo

As obras no canteiro do Sítio Belo Monte, um dos três da construção da hidrelétrica Belo Monte, foram paralisadas diante da manifestação de trabalhadores

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia? (Paulo Jares/VEJA)

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia? (Paulo Jares/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 19h42.

São Paulo - O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e o sindicato de trabalhadores da obra se reúnem no final da tarde desta terça-feira em Altamira (PA), para que os operários apresentem reivindicações após a paralisação da obra na última sexta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa do consórcio construtor, a paralisação das obras ocorreu "por questões de segurança" e não significará atraso do cronograma de atividades na usina.

As obras no canteiro do Sítio Belo Monte, um dos três da construção da hidrelétrica Belo Monte, foram paralisadas diante da manifestação de trabalhadores que reivindicam melhoras nas condições de trabalho.

O consórcio informou ainda que aderiram às manifestações cerca de 100 funcionários do total de 1,8 mil no canteiro do sítio Belo Monte. Atualmente, no total existem 4 mil trabalhadores nos canteiros da usina.

Mais cedo, nesta terça-feira, ocorreu uma reunião no canteiro da obras, próximo ao quilômetro 55 da rodovia Transamazônica, entre os trabalhadores e os representantes do sindicato, sobre as reivindicações que serão apresentadas formalmente ao consórcio no encontro do final da tarde.

Entre as reivindicações estariam um reajuste salarial e maior recesso de fim de ano.

Não houve demissões como resultado das manifestações, informou o Consórcio Construtor Belo Monte, que é formado por dez empresas e liderado pela Andrade Gutierrez.

O consórcio é responsável pelas obras da usina de 11.233 megawatts (MW) que está sendo construída no rio Xingu, no Pará.

A Norte Energia é a empresa responsável pela operação do empreendimento, no qual a Eletrobras e subsidiárias têm 49,9 por cento de participação. Cemig e Light são outras companhias que têm participação conjunta no empreendimento, de cerca de 9,7 por cento.

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