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Após naufrágio em Lampedusa, 211 corpos já foram resgatados

Mergulhadores recuperaram outros 17 corpos de vítimas do naufrágio ocorrido no sul da Itália na quinta-feira, aumentando o número oficial de mortos para 211

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 16h15.

Roma .- O balanço oficial de vítimas mortais no naufrágio do barco de imigrantes da última quinta-feira em frente a ilha de Lampedusa, no sul da Itália , subiu nesta segunda-feira para 232, depois que mergulhadores conseguiram resgatar 38 corpos que permaneciam presos entre os restos da embarcação.

Segundo as fontes da Guarda Litorânea, os mergulhadores tiraram do mar durante a manhã 17 corpos, que se somaram a outros 21 na operação da tarde, encerrando os trabalhos de resgate de hoje.

Os serviços de resgate trabalharam hoje ativamente pelo segundo dia consecutivo, após o recesso de dois dias causado pelas más condições do mar, para tentar recuperar os cerca de 100 corpos que, segundo testemunho dos sobreviventes, ainda poderiam estar sob a água.

A busca continuará amanhã, se as condições marítimas permitirem, em um trabalho muito complicado segundo o testemunho de um dos mergulhadores, que disse que os cadáveres que estão na embarcação naufragada "estão todos agarrados uns com outros".

"Cada um tem não mais de 30 centímetros de espaço. Há pilhas de homens e mulheres no porão do pesqueiro", narrou este membro das equipes de resgate, que acrescentou que é necessário retirá-los "um a um".

O mergulhador explicou que "muitos outros ainda estão em torno do navio e quem sabe quantos mais será possível encontrar quando for ampliado o perímetro da zona de rastreamento".


Neste cenário desolador, o comandante da Guarda Litorânea, Filippo Marini, explicou em declarações ao canal "SkyTg24", que às operações dos mergulhadores se somam aos rastreamentos em lanchas motoras e também pelo ar, e indicou que têm intenção de recuperar todos os corpos das vítimas entre hoje e amanhã.

Enquanto a consternação se sente na Itália, a chegada de imigrantes à costa do país não para, já que nas últimas horas chegaram à ilha da Sicília cerca de 200 imigrantes, resgatados por diferentes embarcações em águas do Mediterrâneo.

Lampedusa se prepara para a visita, na quarta-feira, do presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, que hoje declarou que viajará à pequena ilha do Mediterrâneo para ver com seus próprios olhos a tragédia e avaliar que ações podem ser realizadas de forma conjunta.

"O que houve em Lampedusa é uma tragédia humanitária e acho que poderemos fazer mais se os Estados-membros estivessem de acordo em querer fazer mais", declarou o presidente da Comissão.

Nesta linha, os ministros de Interior da União Europeia (UE) abordarão amanhã, terça-feira, a resposta europeia, depois de Itália pedir um maior envolvimento para enfrentar a chegada em massa de imigrantes ilegais em seu litoral.

Por outro lado, na Itália segue o debate sobre a lei migratória, que no país tipifica o crime de imigração ilegal, não com prisão, mas com multas e expulsão mais rápida dos imigrantes ilegais.

Atualizada às 16h14

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Roma .- O balanço oficial de vítimas mortais no naufrágio do barco de imigrantes da última quinta-feira em frente a ilha de Lampedusa, no sul da Itália , subiu nesta segunda-feira para 232, depois que mergulhadores conseguiram resgatar 38 corpos que permaneciam presos entre os restos da embarcação.

Segundo as fontes da Guarda Litorânea, os mergulhadores tiraram do mar durante a manhã 17 corpos, que se somaram a outros 21 na operação da tarde, encerrando os trabalhos de resgate de hoje.

Os serviços de resgate trabalharam hoje ativamente pelo segundo dia consecutivo, após o recesso de dois dias causado pelas más condições do mar, para tentar recuperar os cerca de 100 corpos que, segundo testemunho dos sobreviventes, ainda poderiam estar sob a água.

A busca continuará amanhã, se as condições marítimas permitirem, em um trabalho muito complicado segundo o testemunho de um dos mergulhadores, que disse que os cadáveres que estão na embarcação naufragada "estão todos agarrados uns com outros".

"Cada um tem não mais de 30 centímetros de espaço. Há pilhas de homens e mulheres no porão do pesqueiro", narrou este membro das equipes de resgate, que acrescentou que é necessário retirá-los "um a um".

O mergulhador explicou que "muitos outros ainda estão em torno do navio e quem sabe quantos mais será possível encontrar quando for ampliado o perímetro da zona de rastreamento".


Neste cenário desolador, o comandante da Guarda Litorânea, Filippo Marini, explicou em declarações ao canal "SkyTg24", que às operações dos mergulhadores se somam aos rastreamentos em lanchas motoras e também pelo ar, e indicou que têm intenção de recuperar todos os corpos das vítimas entre hoje e amanhã.

Enquanto a consternação se sente na Itália, a chegada de imigrantes à costa do país não para, já que nas últimas horas chegaram à ilha da Sicília cerca de 200 imigrantes, resgatados por diferentes embarcações em águas do Mediterrâneo.

Lampedusa se prepara para a visita, na quarta-feira, do presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, que hoje declarou que viajará à pequena ilha do Mediterrâneo para ver com seus próprios olhos a tragédia e avaliar que ações podem ser realizadas de forma conjunta.

"O que houve em Lampedusa é uma tragédia humanitária e acho que poderemos fazer mais se os Estados-membros estivessem de acordo em querer fazer mais", declarou o presidente da Comissão.

Nesta linha, os ministros de Interior da União Europeia (UE) abordarão amanhã, terça-feira, a resposta europeia, depois de Itália pedir um maior envolvimento para enfrentar a chegada em massa de imigrantes ilegais em seu litoral.

Por outro lado, na Itália segue o debate sobre a lei migratória, que no país tipifica o crime de imigração ilegal, não com prisão, mas com multas e expulsão mais rápida dos imigrantes ilegais.

Atualizada às 16h14

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