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Após meses de silêncio, Obama retoma suas atividades públicas

O ex-chefe de estado dos EUA lançou seu novo desafio: incentivar a participação política de uma nova geração de ativistas

Obama: o ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes na Universidade de Chicago (Kamil Krzaczynski/Reuters)

Obama: o ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes na Universidade de Chicago (Kamil Krzaczynski/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de abril de 2017 às 15h53.

O ex-presidente americano Barack Obama retornou nesta segunda-feira à atividade pública depois de quase três meses de silêncio para se lançar a seu novo desafio: incentivar a participação política de uma nova geração de ativistas.

O ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes na Universidade de Chicago, onde começou como coordenador comunitário há cerca de 30 anos.

Obama recebeu uma ovação ao entrar no auditório, e provocou gargalhadas ao perguntar ao público: "Então, o que andou acontecendo no país durante minha ausência?"

Antes de iniciar os debates, Obama disse que "a coisa mais importante que posso fazer por este país agora é preparar uma nova geração de líderes para a tomar a iniciativa de tentar mudar o mundo".

Apesar de evitar cuidadosamente fazer qualquer referência a seu sucessor, Donald Trump, ou à atualidade política, Obama criticou a influência do dinheiro e dos grupos de interesse na política.

"Nossa taxa de participação nas eleições é uma das mais baixas de todas as democracias. E estou convicto de que os únicos que podem resolver esse problema são os jovens, a próxima geração", afirmou.

Desde que deixou a Casa Branca em 20 de janeiro depois de oito ano no poder, Obama dedicou parte de seu tempo a férias com sua esposa, Michelle. Jogou golfe e começou a ordenar suas memórias.

Ele e sua esposa criaram a Fundação Obama, cuja sede ficará na zona sul de Chicago, uma área carente, para justamente impulsionar a participação política dos mais jovens.

Obama participará em 25 de maio em um diálogo público junto à chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, por ocasião do 500º aniversário da Reforma Protestante.

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