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Após erro na produção, EUA ordena que Johnson assuma fabricação de vacinas

A Emergent BioSolutions, que fabrica a vacina desenvolvida pela farmacêutica, foi obrigada a jogar fora um lote de 15 milhões de doses que não atendiam aos padrões de qualidade

 (Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

(Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 4 de abril de 2021 às 11h54.

O governo dos Estados Unidos ordenou neste sábado que a Johnson & Johnson passe a gerenciar uma fábrica da empresa Emergent BioSolutions, que produzia vacinas da covid-19 desenvolvida pela própria farmacêutica, que foi obrigada a jogar fora um lote de 15 milhões de doses que não atendiam aos padrões de qualidade.

A Emergent BioSolutions também foi proibida de produzir as vacinas da AstraZeneca, de acordo com uma reportagem do "New York Times".

 

Os trabalhadores na fábrica da Emergent BioSolutions misturaram ingredientes das duas vacinas, há semanas. As vacinas estragadas não chegaram a ser envasadas e o governo interveio justamente para que não haja mais misturas com ingredientes das duas vacinas.

A Johnson afirmou que assumirá responsabilidade plena pela fábrica e disse que vai entregar as 100 milhões de doses que o governo contratou até o fim de maio.

A vacina da AstraZeneca ainda não foi aprovada nos EUA. A farmacêutica anglo-sueca afirmou que vai procurar uma alternativa com o governo norte-americano para encontrar uma fábrica que possa produzir seu imunizante.

O principal infectologista dos EUA, Anthony Fauci, declarou nesta quinta-feira que o país pode não precisar da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, uma vez que teria imunizantes suficientes de outras fabricantes.

O governo do país acertou com o México e com o Canadá que vai enviar cerca de 4 milhões de doses de vacina da AstraZeneca produzidas nos EUA. O Brasil tem negociado com os EUA para que o governo americano envie parte de seu estoque para o país a fim de acelerar a vacinação nesta fase crítica.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Johnson & Johnsonvacina contra coronavírus

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