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Após envenenamento, filha de ex-espião russo recebe alta de hospital

Yulia, envenenada com seu pai no dia 4 de março, já havia comunicado que seu estado de saúde tinha melhorado e que ganhava força a cada dia

Sergei Skripal: o hospital informou no último dia 6 que o ex-espião já não está mais em estado crítico e melhoria "rapidamente" (Yulia Skripal/Facebook/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 06h51.

Última atualização em 10 de abril de 2018 às 06h58.

Londres - A filha do ex-espião russo Sergei Skripal, Yulia, envenenada com seu pai no dia 4 de março, em Salisbury, no Reino Unido, deixou o hospital na segunda-feira e levada para um local seguro, de acordo com informações da emissora pública "BBC", divulgadas nesta terça.

Yulia tinha comunicado na semana passada, através da Polícia Metropolitana de Londres (Met), que seu estado de saúde tinha melhorado e que ganhava força a cada dia.

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Eles foram atacados no início de março, com um agente nervoso do tipo militar identificado como Novichok, de fabricação russa, o que levou ao governo britânico a fazer represálias contra Moscou, culminando com a expulsão de 23 diplomatas russos.

 

Na sua nota divulgada na semana passada, Yulia Skripal, de 33 anos, agradeceu as pessoas por interessarem sobre seu estado de saúde e fez uma "menção especial" ao "povo de Salisbury" que os ajudou quando eles estavam "incapacitados".

Além disso, o hospital informou no último dia 6 que Sergei Skripal já não está mais em estado crítico e melhoria "rapidamente".

Após o ataque em Salisbury, o governo britânico afirmou que a Rússia era responsável pelo envenenamento após identificar a substância utilizada como um agente nervoso.

O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, decidiu expulsar no mês passado 23 diplomatas russos, enquanto Moscou fez o mesmo como resposta.

Pouco depois, 14 países da União Europeia (UE), assim como Estados Unidos, Canadá e Ucrânia, também decidiram expulsar diplomatas russos em solidariedade com o Reino Unido.

A Rússia negou o tempo todo a autoria do ataque, mas o governo de Londres insiste em que suas conclusões estão baseadas nas análises feitas pelo laboratório militar de Leva Down, no condado de Wiltshire, perto de Salisbury, e em informações de outras fontes.

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