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Após energia elétrica, governo quer diminuir preço do gás

"É uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás", afirmou o Ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel no EXAME Fórum

Fernando Pimentel durante debate no EXAME Fórum 2012: "seguimos a cartilha da OMC e não podemos ser acusados de protecionismo" (Marcelo Spatafora)
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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 19h53.

São Paulo – Após diminuir o preço da energia elétrica, o governo pretende agora reduzir o preço do gás , disse hoje (14) o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

“O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro para uma plateia de empresários em no Exame Fórum realizado na capital paulista.

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Ao falar sobre o novo programa, anunciado pelo governo dos Estados Unidos, de compras de títulos pelo Federal Reserve (Fed - Banco Central norte-americano) – o que pode elevar a entrada de dólares no Brasil e valorizar o real - Pimentel disse que o governo brasileiro não vai abrir mão de manter o câmbio em um nível que possibilite competitividade a indústria nacional.

“O governo tem um compromisso de atuar, e o Banco Central [BC] tem feito isso com muita competência para manter o dólar em um patamar ajustado. Hoje mesmo já houve intervenções do BC neste sentido. O governo não vai abrir mão da meta de manter a moeda nacional em um patamar competitivo. Nós vamos reagir a isto”, destacou.

Pimentel disse ainda que o Brasil respeita rigorosamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e não pode ser acusado de país protecionista. “Nós estamos rigorosamente dentro das normas da OMC. O Brasil é campeão em cumprir normas da OMC. Vamos continuar assim. Quem cumpre normas da OMC não está fazendo protecionismo”, disse.

Atualizada às 19h44.

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