Após decisão de Bolsonaro, China defende vacina e pede cooperação
Presidente Jair Bolsonaro de cancelar a compra de 46 milhões de doses da vacina para o coronavírus produzida pelo laboratório chinês Sinovac
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de outubro de 2020 às 11h36.
Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 12h50.
Questionado sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de cancelar a compra de 46 milhões de doses da vacina para o coronavírus produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantã, o ministério das Relações Exteriores da China defendeu a eficácia do imunizador e exortou o governo brasileiro a continuar trabalhando em parceria com o país asiático.
"Acreditamos que a cooperação relevante contribuirá para a derrota completa da epidemia na China , no Brasil e para as pessoas de todos os países do mundo", disse o porta-voz do órgão Zhao Lijian, em entrevista coletiva.
O representante da pasta destacou que as pesquisas clínicas chinesas estão em "uma posição de liderança". Segundo ele, quatro fórmulas entraram na fase 3 dos ensaios em vários países. Zhao Lijian também reforçou o compromisso de tornar o imunizante um bem público global, a fim de contribuir para "disponibilidade e acessibilidade das vacinas nos países em desenvolvimento".