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Após condenação, Cristina Kirchner diz que não será candidata a nenhum cargo

A ex-presidente destacou suas vitórias eleitorais em anos anteriores, e afirmou que este é o motivo pelo qual foi condenada

Kirchner apontou que não tentará se candidatar a nenhum cargo (Marcos Brindicci/Reuters)

Kirchner apontou que não tentará se candidatar a nenhum cargo (Marcos Brindicci/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 20h20.

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou nesta terça-feira, 6, que não irá disputar eleições no país. A política se manifestou após uma decisão judicial condená-la a prisão por seis anos e retirar seus direitos políticos. Em 2023, há eleições marcadas na Argentina. "Não serei candidato a nada, meu nome não estará em nenhuma cédula", declarou Kirchner.

A ex-presidente destacou suas vitórias eleitorais em anos anteriores, e afirmou que este é o motivo pelo qual foi condenada. Kirchner apontou que não tentará se candidatar a nenhum cargo, incluindo os de presidente e senadora. A política disse que poderá ser presa, mas que a grande intenção com a condenação foi sua perda de direitos políticos.

Hoje, um tribunal composto por três juízes considerou provada a administração fraudulenta, mas rejeitou a acusação do Ministério Público de que a vice-presidente teria chefiado uma associação ilegal e para a qual pediu uma pena total de 12 anos de prisão.

A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim decidir, um processo que pode levar anos. Até lá, o vice-presidente poderá concorrer a qualquer cargo de eleição popular — desde uma cadeira no Congresso até a presidência — conforme estabelecido em lei.

Kirchner, de 69 anos, foi condenado por conceder irregularmente 51 obras rodoviárias com fundos nacionais a Lázaro Báez, um empresário próximo, o que equivale a fraudar o Estado em cerca de US$ 1 bilhão.

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