Ao menos 60 jornalistas foram mortos no mundo em 2014
Oriente Médio foi a região mais perigosa, disse nesta terça-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 12h39.
Washington - Pelo menos 60 jornalistas foram mortos no mundo este ano em casos de violência relacionados ao trabalho, e o Oriente Médio foi a região mais perigosa, disse nesta terça-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) em relatório de final de ano.
O número de mortos em 2014 representa uma queda em relação a 2013, quando 70 jornalistas morreram devido à violência relacionada ao trabalho, disse o grupo sediado em Nova York. O CPJ está investigando as mortes neste ano de ao menos mais 18 jornalistas para determinar se houve alguma relação com a profissão.
Quase metade das mortes de jornalistas neste ano aconteceu no Oriente Médio. A Síria foi o país mais letal para a imprensa pelo terceiro ano seguido, com ao menos 17 jornalistas mortos em meio à guerra civil.
O conflito na Síria, iniciado em 2011, já deixou 69 jornalistas mortos, de acordo com o CPJ.
Os três últimos anos foram os mais violentos desde que o CPJ começou a documentar as mortes de jornalistas, em 1992, disse a entidade.
Quase um quarto dos jornalistas mortos em 2014 trabalhavam para órgãos internacionais de imprensa, cerca de duas vezes a proporção que o CPJ registrou nos últimos anos, disse a organização.
Entre os correspondentes internacionais mortos está Anja Niedringhaus, fotógrafa da Associated Press que foi morta a tiros no Afeganistão, em abril, enquanto cobria as eleições no país.
Um repórter freelance dos EUA e um jornalissta freelance norte-americano-israelense foram mortos por militantes do Estado Islâmico, grupo que tomou grandes porções de território do Iraque e da Síria.
O trabalho mais comum realizado pelos jornalistas mortos era repórter de emissora, representante 35 por cento do total de vítimas, disse o CPJ. Depois vieram os fotógrafos e cinegrafistas, com 27 por cento.
O CPJ considera um caso relacionado ao trabalho quando a equipe da organização está "razoavelmente certa" de que o jornalista foi morto em represália direta por seu trabalho, no fogo cruzado durante combates ou durante a realização de uma tarefa perigosa.
Washington - Pelo menos 60 jornalistas foram mortos no mundo este ano em casos de violência relacionados ao trabalho, e o Oriente Médio foi a região mais perigosa, disse nesta terça-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) em relatório de final de ano.
O número de mortos em 2014 representa uma queda em relação a 2013, quando 70 jornalistas morreram devido à violência relacionada ao trabalho, disse o grupo sediado em Nova York. O CPJ está investigando as mortes neste ano de ao menos mais 18 jornalistas para determinar se houve alguma relação com a profissão.
Quase metade das mortes de jornalistas neste ano aconteceu no Oriente Médio. A Síria foi o país mais letal para a imprensa pelo terceiro ano seguido, com ao menos 17 jornalistas mortos em meio à guerra civil.
O conflito na Síria, iniciado em 2011, já deixou 69 jornalistas mortos, de acordo com o CPJ.
Os três últimos anos foram os mais violentos desde que o CPJ começou a documentar as mortes de jornalistas, em 1992, disse a entidade.
Quase um quarto dos jornalistas mortos em 2014 trabalhavam para órgãos internacionais de imprensa, cerca de duas vezes a proporção que o CPJ registrou nos últimos anos, disse a organização.
Entre os correspondentes internacionais mortos está Anja Niedringhaus, fotógrafa da Associated Press que foi morta a tiros no Afeganistão, em abril, enquanto cobria as eleições no país.
Um repórter freelance dos EUA e um jornalissta freelance norte-americano-israelense foram mortos por militantes do Estado Islâmico, grupo que tomou grandes porções de território do Iraque e da Síria.
O trabalho mais comum realizado pelos jornalistas mortos era repórter de emissora, representante 35 por cento do total de vítimas, disse o CPJ. Depois vieram os fotógrafos e cinegrafistas, com 27 por cento.
O CPJ considera um caso relacionado ao trabalho quando a equipe da organização está "razoavelmente certa" de que o jornalista foi morto em represália direta por seu trabalho, no fogo cruzado durante combates ou durante a realização de uma tarefa perigosa.