Ao menos 60 combatentes morreram em confronto no Iêmen
Os combates começaram quando as tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi avançaram a partir do porto de Midi, no Mar Vermelho
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2016 às 08h35.
Ao menos 60 combatentes morreram desde terça-feira em confrontos no noroeste do Iêmen entre as forças governamentais e rebeldes xiitas, anunciaram fontes militares.
Os combates começaram quando as tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi avançaram a partir do porto de Midi, no Mar Vermelho, em direção à localidade de mesmo nome.
Um contra-ataque dos insurgentes xiitas huthis ao leste e ao sul da localidade provocou a morte de 45 combatentes pró-regime, 20 deles na quarta-feira à noite.
"Este é o maior massacre até o momento contra as forças pró-Hadi", afirmou uma fonte militar. Os rebeldes e seus aliados cercaram os combatentes, que avançavam para uma "operação surpresa".
De acordo com a mesma fonte, não contaram com o apoio aéreo da coalizão árabe sob comando saudita que luta contra os huthis.
Os huthis, acusados de receber apoio do Irã, controlam desde 2014 a capital iemenita, Sanaa, e outras áreas.
Nos últimos meses, as forças pró-governo recuperaram o controle de cinco províncias do sul do país, assim como algumas áreas ao leste e ao nordeste de Sanaa.
Em um ano, a guerra no Iêmen provocou mais de 6.200 mortes e deixou quase 2,5 milhões de deslocados, segundo a ONU.
Ao menos 60 combatentes morreram desde terça-feira em confrontos no noroeste do Iêmen entre as forças governamentais e rebeldes xiitas, anunciaram fontes militares.
Os combates começaram quando as tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi avançaram a partir do porto de Midi, no Mar Vermelho, em direção à localidade de mesmo nome.
Um contra-ataque dos insurgentes xiitas huthis ao leste e ao sul da localidade provocou a morte de 45 combatentes pró-regime, 20 deles na quarta-feira à noite.
"Este é o maior massacre até o momento contra as forças pró-Hadi", afirmou uma fonte militar. Os rebeldes e seus aliados cercaram os combatentes, que avançavam para uma "operação surpresa".
De acordo com a mesma fonte, não contaram com o apoio aéreo da coalizão árabe sob comando saudita que luta contra os huthis.
Os huthis, acusados de receber apoio do Irã, controlam desde 2014 a capital iemenita, Sanaa, e outras áreas.
Nos últimos meses, as forças pró-governo recuperaram o controle de cinco províncias do sul do país, assim como algumas áreas ao leste e ao nordeste de Sanaa.
Em um ano, a guerra no Iêmen provocou mais de 6.200 mortes e deixou quase 2,5 milhões de deslocados, segundo a ONU.