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Ao menos 20 são mortos em confrontos na Caxemira

A Índia acusa o Paquistão de armar e treinar rebeldes; combates são os mais graves registrados em 2018 nesta região.

Casas pegam fogo durante conflito entre soldados e militantes na região da Caxemira, na Índia (Danish Ismail/Reuters)

Casas pegam fogo durante conflito entre soldados e militantes na região da Caxemira, na Índia (Danish Ismail/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de abril de 2018 às 15h48.

Última atualização em 1 de abril de 2018 às 15h49.

Ao menos 20 pessoas morreram na parte indiana da Caxemira, nos combates mais graves registrados em 2018 nesta região disputada por Índia e Paquistão.

Três soldados indianos, 11 supostos combatentes e dois civis morreram em vários confrontos aio sul Srinagar, a principal cidade da região dividida entre os dois países.

Além dessa cidade, quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando a polícia tentou dissolver uma enorme manifestação convocada por grupos rebeldes.

A Índia acusa o Paquistão de armar e treinar os rebeldes do grupo Lashkar-e-Taiba (LeT) e de outros grupos armados da Caxemira, o que é negado pelo governo paquistanês.

A colina himalaia da Caxemira está dividida de fato entre Índia e Paquistão. Desde a partilha de 1947, os dois países lutam pelo controle da região, um conflito que resultou na criação de um movimento separatista na parte indiana.

Em 2017, pelo menos 206 supostos rebeldes, 78 membros das forças de segurança indianas e 57 civis morreram na Caxemira, o ano mais violento a região na última década.

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