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Atirador mata 3 pessoas na Bélgica e polícia investiga terrorismo

Homem matou dois policiais e um transeunte na cidade de Liège. A polícia está tratando do incidente como um ato terrorista

Tiroteio em Liège, na Bélgica: homem mata três pessoas e polícia suspeita que incidente seja ato terrorista (Thomas Van Ass/Reuters)

Tiroteio em Liège, na Bélgica: homem mata três pessoas e polícia suspeita que incidente seja ato terrorista (Thomas Van Ass/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de maio de 2018 às 09h13.

Última atualização em 29 de maio de 2018 às 09h15.

Bruxelas - Um homem matou dois policiais e um transeunte na cidade de Liège, na Bélgica, durante um tiroteio ocorrido nesta terça-feira, por volta das 10h30 (hora local, 5h30 de Brasília), fato que está sendo investigado como suposto caso de terrorismo. De acordo com fontes, outros dois policiais ficaram feridos e o autor dos disparos foi mortos.

Segundo veículos de imprensa, como o jornal "La Libre Belgique", o agressor teria gritado "Alá é grande" durante o incidente. O homem, nascido em 1982, efetuou os disparos em uma avenida do centro da cidade após ser surpreendido por policiais nas portas de um café.

O suposto terrorista desarmou um dos policiais e após disparar sobre os agentes, tentou se refugiar em uma escola, onde fez uma funcionária da limpeza como refém, salva posteriormente. Os estudantes estão sob proteção policial e nenhum deles se feriu, informou o Centro de Crise da Bélgica.

A emissora de rádio "RTL" informou que o indivíduo saiu ontem da prisão de Lantin, onde cumpria pena por crimes menores e havia socializado com presos radicalizados, mas não há indícios de que ele teria sido fichado por qualquer ato radical.

Repercussão

A avenida onde ocorreu o tiroteio foi fechada e o prefeito de Liège, Willy Demeyer, foi ao local.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse em entrevista à emissora "RTL" que trata-se de um incidente "grave", que está sob responsabilidade do ministro do Interior, Khan Jambon, do titular de Justiça, Koen Geens, e do Centro de Crise nacional, que não elevou o alerta antiterrorista do país, que se mantém em nível 2 de 4.

"Em nome do Governo, todo o nosso apoio às famílias das vítimas", acrescentou o chefe do Executivo. A polícia local convocou uma entrevista coletiva para oferecer mais detalhes sobre o incidente.

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