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Anistia: Síria usou métodos brutais contra civis

Para a ONG, denúncias mostram que governo cometeu crimes contra a humanidade

Protestos na Síria: segundo a ONG, forças do governo torturaram civis (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 13h49.

Brasília – A organização não governamental Anistia Internacional informou hoje (6) que as autoridades da Síria usaram “métodos brutais” para reprimir os protestos contra o governo do presidente Bashar Al Assad, na cidade de Tell Kalakh. Para a Anistia Internacional, as denúncias indicam que houve crimes contra a humanidade cometidos por forças leais ao governo. Por isso, a organização quer que o Tribunal Penal Internacional investigue as acusações.

A Anistia Internacional apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para exigir do governo da Síria a autorização para inspeções dos investigadores internacionais responsáveis por apurar as denúncias de violação de direitos humanos no país.

De acordo com relatos obtidos pela organização, as forças de segurança torturaram pessoas e fizeram prisões arbitrárias, em maio e junho. Há relatos de que pelo menos 50 pessoas foram vítimas nesse período. Na lista, há um jovem de 24 anos, um adolescente de 18 anos e um homem de 60 anos, que foram mortos com tiros à queima roupa.

"O que temos ouvido de testemunhas de Tell Kalakh mostra um quadro profundamente preocupante de abusos com o objetivo de esmagar a dissidência", disse o representante da Anistia Internacional no Oriente Médio, Philip Luther.

De acordo com Luther, um médico patologista analisou fotografias de uma das vítimas e concluiu que houve agressões no rosto e crânio, além de ferimentos nos ombros e pescoço, enquanto o homem ainda estava vivo. Segundo integrantes da família de uma das vítimas, as autoridades forçaram a assinatura de um documento informando que seus parentes foram mortos por gangues armadas.

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Brasília – A organização não governamental Anistia Internacional informou hoje (6) que as autoridades da Síria usaram “métodos brutais” para reprimir os protestos contra o governo do presidente Bashar Al Assad, na cidade de Tell Kalakh. Para a Anistia Internacional, as denúncias indicam que houve crimes contra a humanidade cometidos por forças leais ao governo. Por isso, a organização quer que o Tribunal Penal Internacional investigue as acusações.

A Anistia Internacional apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para exigir do governo da Síria a autorização para inspeções dos investigadores internacionais responsáveis por apurar as denúncias de violação de direitos humanos no país.

De acordo com relatos obtidos pela organização, as forças de segurança torturaram pessoas e fizeram prisões arbitrárias, em maio e junho. Há relatos de que pelo menos 50 pessoas foram vítimas nesse período. Na lista, há um jovem de 24 anos, um adolescente de 18 anos e um homem de 60 anos, que foram mortos com tiros à queima roupa.

"O que temos ouvido de testemunhas de Tell Kalakh mostra um quadro profundamente preocupante de abusos com o objetivo de esmagar a dissidência", disse o representante da Anistia Internacional no Oriente Médio, Philip Luther.

De acordo com Luther, um médico patologista analisou fotografias de uma das vítimas e concluiu que houve agressões no rosto e crânio, além de ferimentos nos ombros e pescoço, enquanto o homem ainda estava vivo. Segundo integrantes da família de uma das vítimas, as autoridades forçaram a assinatura de um documento informando que seus parentes foram mortos por gangues armadas.

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