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Anistia pede libertação de ativistas chineses por Hong Kong

China precisa soltar pelo menos 76 pessoas detidas no território continental por apoiarem os protestos pró-democracia em Hong Kong

Hong Kong: pessoas foram presas por fotos online com mensagens de apoio, por planejarem ir a Hong Kong ou por rasparem suas cabeças (Carlos Barria/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 10h50.

Pequim - A China precisa soltar pelo menos 76 pessoas detidas no território continental por apoiarem os protestos pró-democracia em Hong Kong , antes do início, na semana que vem, da cúpula econômica Ásia-Pacífico em Pequim, disse o grupo de direitos humanos Anistia Internacional nesta sexta-feira.

Estudantes que cobram democracia total em Honk Kong, território controlado pela China, bloqueam as vias de acesso aos distritos mais importantes da cidade durante semanas, recebendo diversas críticas de Berlim e do governo local.

Líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente chinês, Xi Jinping, vão se reunir para a cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na capital chinesa.

As reuniões preliminares já estão em andamento.  “Líderes da Apec devem encerrar seu recente silêncio sobre a repressão contra ativistas chineses na China continental que expressaram apoio a manifestantes pró-democracia em Hong Kong. A conveniência política não deve superar a ação de princípios”, disse Roseann Rife, diretora de pesquisa da região do leste da Ásia da Anistia Internacional.

“Estes líderes devem agarrar a oportunidade de falar e pedir para que o presidente Xi garanta que aqueles detidos apenas por exercerem seu direito de liberdade de expressão e livre associação sejam imediata e incondicionalmente liberados”, disse ela em comunicado.

O Ministério de Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a pedidos de comentários sobre a posição da Anistia.

As pessoas foram presas por colocarem fotos online com mensagens de apoio, por planejarem ir a Hong Kong para participar dos protestos ou por rasparem suas cabeças em solidariedade, disse a Anistia.

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Estudantes que cobram democracia total em Honk Kong, território controlado pela China, bloqueam as vias de acesso aos distritos mais importantes da cidade durante semanas, recebendo diversas críticas de Berlim e do governo local.

Líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente chinês, Xi Jinping, vão se reunir para a cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na capital chinesa.

As reuniões preliminares já estão em andamento.  “Líderes da Apec devem encerrar seu recente silêncio sobre a repressão contra ativistas chineses na China continental que expressaram apoio a manifestantes pró-democracia em Hong Kong. A conveniência política não deve superar a ação de princípios”, disse Roseann Rife, diretora de pesquisa da região do leste da Ásia da Anistia Internacional.

“Estes líderes devem agarrar a oportunidade de falar e pedir para que o presidente Xi garanta que aqueles detidos apenas por exercerem seu direito de liberdade de expressão e livre associação sejam imediata e incondicionalmente liberados”, disse ela em comunicado.

O Ministério de Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a pedidos de comentários sobre a posição da Anistia.

As pessoas foram presas por colocarem fotos online com mensagens de apoio, por planejarem ir a Hong Kong para participar dos protestos ou por rasparem suas cabeças em solidariedade, disse a Anistia.

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