Anistia Internacional condena pena de morte no Vietnã
AI qualificou o reatamento da aplicação da pena de morte no VIetnã como "deplorável"
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 09h28.
Ho Chi Minh - Anistia Internacional (AI) qualificou nesta quarta-feira como "deplorável" o reatamento da aplicação da pena de morte no Vietnã após a primeira execução com injeção letal em 18 meses, tachada pela organização como um fato "degradante".
A organização alertou que centenas de réus se encontram em perigo depois que Nguyen Anh Tuan, de 27 anos, fosse condenado a morte pelo assassinato de uma mulher em 2010. O rapaz em questão foi executado ontem em uma prisão de Hanói.
Esta foi a primeira execução no país desde janeiro de 2012, segundo AI, depois que as autoridades vietnamitas tiveram que adiá-las devido à proibição da União Europeia às exportações dos componentes da injeção letal para países que aplicam a pena de morte.
Hanói, que introduziu este método em substituição do pelotão de fuzilamento por "razões humanitárias" somente em 2011, aprovou uma reforma legal, em vigor desde o dia 27 de junho, que concede permissão para o uso de medicamentos de produção local.
"É deplorável que o Vietnã tenha retomado as execuções, o que reflete a impiedosa determinação das autoridades de continuar aplicando a pena de morte", afirmou a vice-diretora da AI na Ásia, Isabelle Arradon.
"Estas mortes sancionadas pelo estado devem parar. O governo vietnamita deveria ter aproveitado a suspensão das execuções imposta pelas regulações da UE para revisar o uso da pena capital e abandonar a pena de morte de uma vez por todas", acrescentou a representante da AI.
Segundo a imprensa estatal, 586 presos esperam suas sentenças no corredor da morte no Vietnã, dos quais pelo menos 116 já tiveram suas apelações esgotadas.
Ho Chi Minh - Anistia Internacional (AI) qualificou nesta quarta-feira como "deplorável" o reatamento da aplicação da pena de morte no Vietnã após a primeira execução com injeção letal em 18 meses, tachada pela organização como um fato "degradante".
A organização alertou que centenas de réus se encontram em perigo depois que Nguyen Anh Tuan, de 27 anos, fosse condenado a morte pelo assassinato de uma mulher em 2010. O rapaz em questão foi executado ontem em uma prisão de Hanói.
Esta foi a primeira execução no país desde janeiro de 2012, segundo AI, depois que as autoridades vietnamitas tiveram que adiá-las devido à proibição da União Europeia às exportações dos componentes da injeção letal para países que aplicam a pena de morte.
Hanói, que introduziu este método em substituição do pelotão de fuzilamento por "razões humanitárias" somente em 2011, aprovou uma reforma legal, em vigor desde o dia 27 de junho, que concede permissão para o uso de medicamentos de produção local.
"É deplorável que o Vietnã tenha retomado as execuções, o que reflete a impiedosa determinação das autoridades de continuar aplicando a pena de morte", afirmou a vice-diretora da AI na Ásia, Isabelle Arradon.
"Estas mortes sancionadas pelo estado devem parar. O governo vietnamita deveria ter aproveitado a suspensão das execuções imposta pelas regulações da UE para revisar o uso da pena capital e abandonar a pena de morte de uma vez por todas", acrescentou a representante da AI.
Segundo a imprensa estatal, 586 presos esperam suas sentenças no corredor da morte no Vietnã, dos quais pelo menos 116 já tiveram suas apelações esgotadas.