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Angola encerra campanha eleitoral com MPLA como favorito

O presidente do país, José Eduardo dos Santos, encerrou a campanha do MPLA em um grande evento realizado ao lado do estádio Onze de Novembro


	Jose Eduardo dos Santos, presidente de Angola, defendeu que seu grupo político ''é o partido da verdade, do presente e do futuro''
 (Getty Images)

Jose Eduardo dos Santos, presidente de Angola, defendeu que seu grupo político ''é o partido da verdade, do presente e do futuro'' (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 19h51.

Luanda - Angola encerra nesta quarta-feira sua campanha para a eleição geral desta sexta-feira, a segunda no país desde o fim da guerra civil, em 2002, com o partido governamental Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) como favorito.

O presidente do país, José Eduardo dos Santos, encerrou a campanha do MPLA em um grande evento realizado ao lado do estádio Onze de Novembro, em Angola, no qual defendeu que seu grupo político ''é o partido da verdade, do presente e do futuro''.

''Não escondemos as dificuldades que o país vive. Somos realistas e pragmáticos. O MPLA estuda os problemas, identifica os caminhos para resolvê-los e explica ao povo''. disse Santos, que está na presidência angolana desde 1979.

''Existe os que prometem muito. Prometer é fácil, sobretudo quando não se conhece as responsabilidades do Estado'', disse o líder em referência aos partidos opositores.

Isaias Samakuva, líder do principal partido da oposição, a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), defendeu eleições transparentes no ato de encerramento da campanha de seu partido, em Huambo.

Nesta quinta-feira será realizada uma jornada de reflexão em Angola, por isso qualquer ato de campanha está proibido. Na sexta-feira, 9,7 milhões de angolanos estão convocados para votar e escolher os 220 deputados da Assembleia Nacional. As eleições serão acompanhadas por 88 observadores estrangeiros.

Os mais votados da lista do partido vencedor serão nomeados presidente e vice-presidente do país. Há apenas uma década, a ex-colônia portuguesa pôs fim a um conflito armado que durou 27 anos e colocou em campos opostos o MPLA e a Unita.

As eleições de sexta-feira serão as terceiras realizadas em Angola desde sua independência, em 1975. 

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