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"Andei de bicicleta em SP e senti medo", diz prefeito de Copenhagen

Para Frank Jensen, que participa do C40 Summit em São Paulo, cidade precisa investir mais no transporte alternativo e ecológico

Reunião dos prefeitos das maiores cidades do mundo, o C40, em São Paulo. (Vanessa Barbosa)

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de junho de 2011 às 21h33.

São Paulo – No Brasil para discutir estratégias de combate às mudanças climáticas no C40 Summit, reunião bienal dos prefeitos das maiores cidades do mundo, Frank Jensen, de Copenhagen, disse que São Paulo precisa investir mais em ciclovias e mobilidade sustentável.

Ontem, o prefeito resolveu dar umas pedaladas pela cidade, mas se decepcionou com a falta de infraestrutura para esse transporte alternativo. “Andei de bicicleta em SP e senti medo”, desabafou, durante debate sobre investimentos em projetos verdes. Também participaram do encontro nesta manhã, que foi mediado pelo CEO do C40 Frank Jensen, os prefeitos de Portland, Sam Adams, e de Santiago, Fernando Echeverria.

Na comparação com São Paulo, que hoje tem 37 km de ciclovias, sem contar os 30km de ciclofaixas liberadas apenas aos domingos e feriados, Copenhagen possui 350km de pistas exclusivas para ciclistas. Os benefícios dessa modalidade são muitos, defende Jensen. “Como metade da população de Copenhagen vai de bicicleta ao trabalho, nós reduzimos o orçamento para transporte público, como ônibus, e ainda mantemos bons índices de saúde pública”.

Outra cidade que vem apostando nas magrelas como solução para os problemas do transporte urbano é Santiago, no Chile. A capital já conta com mais de 250km de ciclovias e, até 2012, pretende quase triplicar as faixas, chegando a 690km. Além disso, a cidade tem empreendido esforços para expandir as suas áreas verdes. “Acabamos de aprovar a expansão de 3% do território de Santiago, mas com foco em parques e no meio ambiente. Queremos ampliar em 60% nossas áreas verdes nos próximos 10 anos”, contou o prefeito chileno Fernando Echeverria.

Em Portland, nos EUA, o paisagismo urbano tem sido visto, para além de um mero embelezamento da cidade, como um laboratório vivo para teste de novas tecnologias que possam solucionar os problemas associados à água, energia e ecologia urbana. Um exemplo são os jardins de chuva que, colocados entre as calçadas e ruas, absorvem o escoamento superficial das águas de chuva.

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Ontem, o prefeito resolveu dar umas pedaladas pela cidade, mas se decepcionou com a falta de infraestrutura para esse transporte alternativo. “Andei de bicicleta em SP e senti medo”, desabafou, durante debate sobre investimentos em projetos verdes. Também participaram do encontro nesta manhã, que foi mediado pelo CEO do C40 Frank Jensen, os prefeitos de Portland, Sam Adams, e de Santiago, Fernando Echeverria.

Na comparação com São Paulo, que hoje tem 37 km de ciclovias, sem contar os 30km de ciclofaixas liberadas apenas aos domingos e feriados, Copenhagen possui 350km de pistas exclusivas para ciclistas. Os benefícios dessa modalidade são muitos, defende Jensen. “Como metade da população de Copenhagen vai de bicicleta ao trabalho, nós reduzimos o orçamento para transporte público, como ônibus, e ainda mantemos bons índices de saúde pública”.

Outra cidade que vem apostando nas magrelas como solução para os problemas do transporte urbano é Santiago, no Chile. A capital já conta com mais de 250km de ciclovias e, até 2012, pretende quase triplicar as faixas, chegando a 690km. Além disso, a cidade tem empreendido esforços para expandir as suas áreas verdes. “Acabamos de aprovar a expansão de 3% do território de Santiago, mas com foco em parques e no meio ambiente. Queremos ampliar em 60% nossas áreas verdes nos próximos 10 anos”, contou o prefeito chileno Fernando Echeverria.

Em Portland, nos EUA, o paisagismo urbano tem sido visto, para além de um mero embelezamento da cidade, como um laboratório vivo para teste de novas tecnologias que possam solucionar os problemas associados à água, energia e ecologia urbana. Um exemplo são os jardins de chuva que, colocados entre as calçadas e ruas, absorvem o escoamento superficial das águas de chuva.

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