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Anciãos afegãos decidirão sobre imunidade a tropas dos EUA

Obama alertou que nenhum soldado permanecerá no país após a retirada das forças da Otan, em 2014, a não ser que recebam imunidade

Presidente afegão Hamid Karzai discursa em coletiva de imprensa em Kabul: "os Estados Unidos estão firmes em sua demanda de imunidade para seus soldados", disse (Shah Marai/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 08h11.

Cabul - Anciãos afegãos serão os encarregados de decidir se soldados americanos que permanecerem no país depois de 2014 receberão imunidade, informou o presidente Hamid Karzai nesta segunda-feira.

O presidente americano, Barack Obama, alertou na semana passada que nenhum soldado permanecerá no país após a retirada das forças da Otan, em 2014, a não ser que recebam imunidade nos tribunais locais.

"Os Estados Unidos estão firmes em sua demanda de imunidade para seus soldados", disse Karzai em uma coletiva de imprensa em seu retorno de Washington, onde se reuniu com Obama na sexta-feira.

"O governo afegão não pode decidir sobre isso. Isto cabe à nação afegã. A Loya Jirga irá decidir", afirmou, se referindo à Assembleia Nacional de anciãos tribais.

Obama, que planeja retirar a maioria de seus 66 mil soldados do Afeganistão , disse que depois de 2014 as forças americanas teriam uma missão "muito limitada" no treinamento das forças afegãs e na prevenção de um retorno da Al-Qaeda.

Mas ele alertou que Karzai, com quem ele teve, por vezes, um relacionamento tenso, teria que aceitar um acordo de segurança, ainda em discussão, que fornecesse imunidade legal às tropas americanas no país.

"Não é possível para nós ter algum tipo de presença de tropas americanas após 2014 sem garantias de que nossos homens e mulheres que estejam operando (não) estejam sujeitos, de alguma forma, à jurisdição de outro país", disse Obama.

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O presidente americano, Barack Obama, alertou na semana passada que nenhum soldado permanecerá no país após a retirada das forças da Otan, em 2014, a não ser que recebam imunidade nos tribunais locais.

"Os Estados Unidos estão firmes em sua demanda de imunidade para seus soldados", disse Karzai em uma coletiva de imprensa em seu retorno de Washington, onde se reuniu com Obama na sexta-feira.

"O governo afegão não pode decidir sobre isso. Isto cabe à nação afegã. A Loya Jirga irá decidir", afirmou, se referindo à Assembleia Nacional de anciãos tribais.

Obama, que planeja retirar a maioria de seus 66 mil soldados do Afeganistão , disse que depois de 2014 as forças americanas teriam uma missão "muito limitada" no treinamento das forças afegãs e na prevenção de um retorno da Al-Qaeda.

Mas ele alertou que Karzai, com quem ele teve, por vezes, um relacionamento tenso, teria que aceitar um acordo de segurança, ainda em discussão, que fornecesse imunidade legal às tropas americanas no país.

"Não é possível para nós ter algum tipo de presença de tropas americanas após 2014 sem garantias de que nossos homens e mulheres que estejam operando (não) estejam sujeitos, de alguma forma, à jurisdição de outro país", disse Obama.

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