Analistas da ONU vão amanhã à Síria, diz vice-ministro russo
Os analistas da ONU viajarão nesta quarta-feira para Damasco, com objetivo de continuar a investigação do uso de armas químicas, disse vice-ministro russo
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 09h01.
Moscou - Os analistas da ONU viajarão nesta quarta-feira para Damasco, com objetivo de continuar a investigação do uso de armas químicas na Síria , anunciou o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia , Sergei Ryabkov.
"Estamos satisfeitos que nossos apelos para os analistas voltassem à Síria para investigar. Segundo nossos últimos dados, o grupo viajará amanhã", disse hoje Ryabkov, na Câmara dos Deputados do país, segundo agências locais de notícias.
O time de especialistas será comandado pelo pesquisador sueco Ake Sellström. Dois dias atrás, a ONU já havia antecipado o envio de equipe, para negociar com as autoridades sírias os termos e as condições de uma missão investigativa.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, e o governo russo garantem que não há uso de armas químicas por parte do regime país, e o atribuem aos integrantes da oposição armada.
A Rússia entregou no último 9 de julho resultados de uma investigação independente em que assegurava ter verificado que a oposição síria utilizou agentes químicos em um ataque lançado em março passado na província de Alepo.
"Os argumentos apresentados pelos Estados Unidos despertam grandes dúvidas, tanto de caráter técnico como do ponto de vista da lógica e a razão", disse hoje o vice-ministro russo, durante uma sessão especial sobre o conflito no país asiático.
O alto diplomata qualificou de "precipitadas" as conclusões dos analistas após recente investigação em Guta, nos arredores de Damasco. O trabalho aponta alta probabilidade do ataque com armas químicas na região ter sido realizado pelo regime de Assad.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, viaja hoje para Nova York, onde participará da 68ª Assembleia Geral da ONU. No encontro, a Rússia quer impedir que se aprove no Conselho de Segurança "sanções automáticas" contra Damasco, em caso de descumprimento dos acordos sobre o controle internacional de seu arsenal químico.
Ryabkov afirmou que o Conselho de Segurança deverá adotar "uma nova resolução, incluindo, se for necessário o capítulo 7", mas sempre depois de que forem apresentadas provas convincentes sobre a responsabilidade de alguma das partes.
Moscou - Os analistas da ONU viajarão nesta quarta-feira para Damasco, com objetivo de continuar a investigação do uso de armas químicas na Síria , anunciou o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia , Sergei Ryabkov.
"Estamos satisfeitos que nossos apelos para os analistas voltassem à Síria para investigar. Segundo nossos últimos dados, o grupo viajará amanhã", disse hoje Ryabkov, na Câmara dos Deputados do país, segundo agências locais de notícias.
O time de especialistas será comandado pelo pesquisador sueco Ake Sellström. Dois dias atrás, a ONU já havia antecipado o envio de equipe, para negociar com as autoridades sírias os termos e as condições de uma missão investigativa.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, e o governo russo garantem que não há uso de armas químicas por parte do regime país, e o atribuem aos integrantes da oposição armada.
A Rússia entregou no último 9 de julho resultados de uma investigação independente em que assegurava ter verificado que a oposição síria utilizou agentes químicos em um ataque lançado em março passado na província de Alepo.
"Os argumentos apresentados pelos Estados Unidos despertam grandes dúvidas, tanto de caráter técnico como do ponto de vista da lógica e a razão", disse hoje o vice-ministro russo, durante uma sessão especial sobre o conflito no país asiático.
O alto diplomata qualificou de "precipitadas" as conclusões dos analistas após recente investigação em Guta, nos arredores de Damasco. O trabalho aponta alta probabilidade do ataque com armas químicas na região ter sido realizado pelo regime de Assad.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, viaja hoje para Nova York, onde participará da 68ª Assembleia Geral da ONU. No encontro, a Rússia quer impedir que se aprove no Conselho de Segurança "sanções automáticas" contra Damasco, em caso de descumprimento dos acordos sobre o controle internacional de seu arsenal químico.
Ryabkov afirmou que o Conselho de Segurança deverá adotar "uma nova resolução, incluindo, se for necessário o capítulo 7", mas sempre depois de que forem apresentadas provas convincentes sobre a responsabilidade de alguma das partes.