Os americanos, que têm restrições para viajar a Cuba, foram o quarto grupo mais numeroso por países a visitar a ilha no primeiro trimestre deste ano, apenas superados por canadenses, cubanos radicados em outros países e alemães.

Um total de 71.815 americanos chegaram a Cuba entre janeiro e março, 93,9% a mais do que no primeiro trimestre 2015, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (ONE).

Os americanos não podem fazer turismo em Cuba por causa das leis do embargo de seu país sobre Cuba, vigente desde 1962.

Para visitar a ilha, é preciso cumprir os requisitos de alguma das 12 categorias, reguladas por Washington, ampliadas este ano pelo presidente Barack Obama.

A ONE incluiu pela primeira vez de forma explícita os americanos e cubanos radicados em outros países nas estatísticas de visitantes, até agora limitadas aos turistas.

Um total de 1.290.867 pessoas visitaram Cuba entre janeiro e março (13,5% a mais do que no mesmo período de 2015).

Destes, 527.757 foram canadenses (4,4% a menos), 85.538 cubanos radicados no exterior (3,3% a mais), 74.146 alemães (40% a mais) e 71.815 americanos (93,9% a mais).

O restante corresponde a outros países, entre os quais Itália, França, Grã-Bretanha, Espanha, México, Argentina, Venezuela e Rússia.