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Americano libertado na Síria está em Israel e passa bem

A Casa Branca destacou o papel do governo do Qatar na libertação de Curtis, mantido por 22 meses como refém do braço sírio da rede Al Qaeda, a Frente Al-Nusra

Peter Theo Curtis: detenção forçada foi mantida em segredo por autoridades americanas (AL-JAZEERA/AFP)

Peter Theo Curtis: detenção forçada foi mantida em segredo por autoridades americanas (AL-JAZEERA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 18h17.

O ex-refém americano Peter Theo Curtis, de 45 anos, libertado na Síria no domingo, está agora em Tel Aviv sob a proteção do governo de Washington e se encontra "em boas condições de saúde", disseram fontes americanas nesta segunda-feira.

A Casa Branca destacou o papel do governo do Qatar na libertação de Curtis, mantido por 22 meses como refém do braço sírio da rede Al Qaeda, a Frente Al-Nusra.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Jennifer Psaki, informou que Curtis foi entregue aos capacetes azuis da ONU na Colina de Golã, no domingo à noite.

Ainda não foi divulgado quando Theo Curtis, pesquisador, escritor e jornalista, retorna aos Estados Unidos.

"Parece estar em boas condições de saúde", disse Psaki, acrescentando que Curtis foi "prisioneiro de uma organização terrorista durante muitos meses".

A porta-voz acrescentou que não existe, hoje, nenhum outro americano sequestrado pela Frente Al-Nustra.

A detenção forçada de Curtis foi mantida em segredo pelas autoridades americanas.

Questionado sobre o possível pagamento de resgate e sobre o papel do governo do Qatar na libertação do refém, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que, "evidentemente, o governo americano não pediu ao Qatar que pagasse um resgate".

Segundo Earnest, os Estados Unidos mantêm como política não pagar resgate.

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