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Algas podem ser causa de morte de peixes no RJ

A chuva e a insuficiência de renovação das águas podem ter contribuído para o acúmulo de matéria orgânica

Pássaro na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, em processo de revitalização (.)

Pássaro na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, em processo de revitalização (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - Análises laboratoriais das amostras coletadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) indicam que a mortandade de cerca de 70 toneladas de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas foi causada pelo acúmulo de matéria orgânica, que provocou a proliferação de algas, prejudicando a respiração das espécies.

Segundo os laudos preliminares, a chuva e a insuficiência de renovação das águas contribuíram para o acúmulo de matéria orgânica. Um laudo mais específico deve sair em uma semana.

O Inea descartou que o acidente ambiental tenha relação com o fato de a comporta do Canal do Jardim de Alah ter sido aberta um dia antes, devido ao rompimento de uma tubulação, e que causou despejo na Praia do Leblon.

O instituto informou que já foi concluída a primeira fase do projeto de recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas, de despoluição das águas e controle do esgoto urbano. No entanto, ainda há muita instabilidade na renovação das águas, o que prejudica o equilíbrio.

A segunda etapa prevê a construção de dutos para garantir a renovação das águas, que ainda está em fase de licenciamento.

A Lagoa Rodrigo de Freitas voltará a ser monitorada com boias durante 24 horas para acompanhar a alteração na oxigenação da água.

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