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Alemanha monta gabinete de crise após atentado no Afeganistão

Os talibãs assumiram a autoria do atentado, que classificaram como uma "resposta" a um ataque aéreo ocorrido na semana passada em Kunduz

Afeganistão: em 2015, a Alemanha prorrogou sua presença militar no Afeganistão até o final deste ano. (Reuters)

Afeganistão: em 2015, a Alemanha prorrogou sua presença militar no Afeganistão até o final deste ano. (Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 21h27.

Berlim - O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha estabeleceu um gabinete de crise para avaliar a situação após o atentado ocorrido nesta quinta-feira no consulado do país em Mazar-e Sharif, no norte do Afeganistão, onde segundo a imprensa local morreram pelo menos duas pessoas e outras 80 ficaram feridas.

A pasta ainda não deu informações sobre o ataque, atribuído aos talibãs, mas segundo as redes de televisão públicas alemãs "ARD" e "ZDF", nas imediações da legação diplomática aconteceu uma forte explosão por volta das 23h05 (hora local).

Um grande contingente de tropas da Otan que está lotado em uma base a 10 quilômetros de distância do consulado e conta com cerca de 1.000 soldados alemães se dirigiu ao local da explosão.

De acordo com estas fontes, os talibãs assumiram a autoria do atentado, que classificaram como uma "resposta" a um ataque aéreo ocorrido na semana passada em Kunduz (norte) e que matou cerca de 30 civis.

Em 2015, a Alemanha prorrogou sua presença militar no Afeganistão, de acordo com seus aliados da Otan, até o final deste ano.

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