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Alemanha lança programa de ajuda para repatriar migrantes

As medidas de ajuda vão atingir pessoas originárias do Iraque, do Afeganistão e dos Bálcãs que quiserem voltar para casa

Refugiados: a Alemanha vai ajudar essas pessoas a "ter um novo começo" (REUTERS/Leonhard Foeger)

Refugiados: a Alemanha vai ajudar essas pessoas a "ter um novo começo" (REUTERS/Leonhard Foeger)

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AFP

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 09h33.

Berlim lançará um programa de 150 milhões de euros de ajuda para o retorno dos demandantes de asilo que não permanecerão na Alemanha e que desejarem retornar para seus países de origem - informou o ministro do Desenvolvimento, Gerd Müller, em entrevista publicada nesta sexta-feira (9).

"Para os próximos três anos, colocamos à disposição 50 milhões de euros anuais para esse programa de retorno", disse o ministro Müller ao jornal regional Augsburger Allgemeine.

As medidas de ajuda vão atingir pessoas originárias do Iraque, do Afeganistão e dos Bálcãs, que quiserem - por diferentes razões - voltar para casa. Também valerão para aqueles que tenham tido seu pedido de asilo rejeitado.

De acordo com o ministro, a Alemanha vai ajudar essas pessoas a "ter um novo começo" em seus países de origem.

"Podemos lhes oferecer educação, uma formação, empregos, ajuda", detalhou.

Depois de receber 900 mil demandantes de asilo em 2015, a Alemanha decidiu endurecer em matéria de imigração. Sob pressão dentro do próprio partido, a chanceler Angela Merkel garantiu que esse fluxo de migrantes em massa registrado no ano passado - muitos sírios, iraquianos e afegãos - não se repetirá.

Alguns políticos também denunciam, nos últimos meses, o baixo número de expulsões efetivas de pessoas que tiveram seu pedido de asilo rejeitado.

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