Exame Logo

Alemanha exige cessar-fogo total na Ucrânia

Porta-voz citou entre as "avaliações positivas" do conflito ucraniano o início da troca de prisioneiros e o acordo para a retirada do armamento pesado

Porta-voz citou entre as "avaliações positivas" do conflito ucraniano o início da troca de prisioneiros e o acordo para a retirada do armamento pesado (REUTERS/Gleb Garanich)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 11h20.

Berlim - O governo da Alemanha considerou nesta segunda-feira "preocupante" o desrespeito ao acordo para um cessar-fogo "total" na Ucrânia e pediu às partes em conflito que cumpram os compromissos estabelecidos, mas reconheceu que houve "avanços".

Em entrevista coletiva em Berlim, o porta-voz da chancelaria, Steffen Seibert, citou entre as "avaliações positivas" do conflito ucraniano o início da troca de prisioneiros entre o governo de Kiev e os separatistas pró-Rússia e o acordo para a retirada do armamento pesado.

No entanto, lembrou que o cessar-fogo é um requisito necessário para que ocorra a retirada desse armamento e também para o trabalho de observação da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

Às vésperas da reunião em Paris entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, França e Alemanha para analisar a aplicação dos acordos de Minsk, Seibert voltou a pedir à Rússia para que exerça sua "grande influência" sobre os separatistas,

Na mesma linha se manifestou o porta-voz das Relações Exteriores, Martin Schäffer, que considerou que o cessar-fogo no momento é "substancial", mas não total.

O governo alemão defendeu que seja intensificada a colaboração com a OSCE para permitir que seus observadores tenham acesso às regiões nas quais não o cessar-fogo não está sendo respeitado, como Mariupol e Debaltsevo.

Veja também

Berlim - O governo da Alemanha considerou nesta segunda-feira "preocupante" o desrespeito ao acordo para um cessar-fogo "total" na Ucrânia e pediu às partes em conflito que cumpram os compromissos estabelecidos, mas reconheceu que houve "avanços".

Em entrevista coletiva em Berlim, o porta-voz da chancelaria, Steffen Seibert, citou entre as "avaliações positivas" do conflito ucraniano o início da troca de prisioneiros entre o governo de Kiev e os separatistas pró-Rússia e o acordo para a retirada do armamento pesado.

No entanto, lembrou que o cessar-fogo é um requisito necessário para que ocorra a retirada desse armamento e também para o trabalho de observação da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

Às vésperas da reunião em Paris entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, França e Alemanha para analisar a aplicação dos acordos de Minsk, Seibert voltou a pedir à Rússia para que exerça sua "grande influência" sobre os separatistas,

Na mesma linha se manifestou o porta-voz das Relações Exteriores, Martin Schäffer, que considerou que o cessar-fogo no momento é "substancial", mas não total.

O governo alemão defendeu que seja intensificada a colaboração com a OSCE para permitir que seus observadores tenham acesso às regiões nas quais não o cessar-fogo não está sendo respeitado, como Mariupol e Debaltsevo.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaÁsiaEuropaGuerrasPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame