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Alemanha estuda apoio logístico a missão no Mali

O país, no entanto, não cogita o envio de tropas de soldados

Soldado francês em Mali: a França já tem desdobrados no país africano 750 soldados. (REUTERS / Andrew Winning)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 20h20.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, ratificou nesta terça-feira sua disposição a dar "apoio logístico" a uma intervenção no Mali, operação que qualificou de "necessária" para evitar que "terroristas" tomem o controle do país, mas não cogita o envio de soldados.

Trata-se de evitar que "Estados que não funcionam" adquiram "importância significativa" para o tráfico de drogas e o terrorismo e gerem "novas ondas de refugiados", comentou a chanceler, em entrevista à rádio pública "NDR".

A imprensa alemã informou hoje que Berlim estudou a possibilidade de contribuir com quatro aviões de transporte Transall à missão francesa no Mali, à espera da formação do contingente dos países vizinhos africanos.

A chanceler receberá amanhã o dirigente da Costa do Marfim e presidente rotativo da Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), Alassane Ouattara, de visita em Berlim e com quem abordará a crise de Mali.

Berlim descartou até agora a participação de seus soldados em uma intervenção militar, questão que Merkel justificou na emissora pelo fato de que a Alemanha já intervém em outras missões "onde outros países não são tão ativos", como Afeganistão e Kosovo.


Merkel não definiu como se materializará esse apoio logístico, com o argumento que este aspecto está "em estudo", enquanto meios de comunicação alemães garantem que Berlim está à espera de um pedido formal da parte francesa para fornecer os Transall.

Estes aparelhos seriam utilizados para o transporte de soldados à zona em conflito, perante o desdobramento de tropas preparadas pela Cedeao.

Os chefes do Estado-Maior da Cedeao estudam hoje em Bamaco a estratégia a seguir para sua intervenção militar contra os rebeldes, que já controlam a metade norte do país.

A estimativa é que a comunidade africana destine à missão 3,3 mil soldados procedentes de Nigéria, Níger, Burkina Fasso e Senegal, países que já confirmaram o envio de contingentes a essa missão.

A França já tem desdobrados no país africano 750 soldados, número que segundo meios alemães se ampliará para 2,5 mil, e conta com o envio de apoio logístico de Dinamarca e Bélgica, entre outros aliados europeus.

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Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, ratificou nesta terça-feira sua disposição a dar "apoio logístico" a uma intervenção no Mali, operação que qualificou de "necessária" para evitar que "terroristas" tomem o controle do país, mas não cogita o envio de soldados.

Trata-se de evitar que "Estados que não funcionam" adquiram "importância significativa" para o tráfico de drogas e o terrorismo e gerem "novas ondas de refugiados", comentou a chanceler, em entrevista à rádio pública "NDR".

A imprensa alemã informou hoje que Berlim estudou a possibilidade de contribuir com quatro aviões de transporte Transall à missão francesa no Mali, à espera da formação do contingente dos países vizinhos africanos.

A chanceler receberá amanhã o dirigente da Costa do Marfim e presidente rotativo da Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), Alassane Ouattara, de visita em Berlim e com quem abordará a crise de Mali.

Berlim descartou até agora a participação de seus soldados em uma intervenção militar, questão que Merkel justificou na emissora pelo fato de que a Alemanha já intervém em outras missões "onde outros países não são tão ativos", como Afeganistão e Kosovo.


Merkel não definiu como se materializará esse apoio logístico, com o argumento que este aspecto está "em estudo", enquanto meios de comunicação alemães garantem que Berlim está à espera de um pedido formal da parte francesa para fornecer os Transall.

Estes aparelhos seriam utilizados para o transporte de soldados à zona em conflito, perante o desdobramento de tropas preparadas pela Cedeao.

Os chefes do Estado-Maior da Cedeao estudam hoje em Bamaco a estratégia a seguir para sua intervenção militar contra os rebeldes, que já controlam a metade norte do país.

A estimativa é que a comunidade africana destine à missão 3,3 mil soldados procedentes de Nigéria, Níger, Burkina Fasso e Senegal, países que já confirmaram o envio de contingentes a essa missão.

A França já tem desdobrados no país africano 750 soldados, número que segundo meios alemães se ampliará para 2,5 mil, e conta com o envio de apoio logístico de Dinamarca e Bélgica, entre outros aliados europeus.

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