Alemanha estuda apoio logístico a missão no Mali
O país, no entanto, não cogita o envio de tropas de soldados
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 20h20.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, ratificou nesta terça-feira sua disposição a dar "apoio logístico" a uma intervenção no Mali, operação que qualificou de "necessária" para evitar que "terroristas" tomem o controle do país, mas não cogita o envio de soldados.
Trata-se de evitar que "Estados que não funcionam" adquiram "importância significativa" para o tráfico de drogas e o terrorismo e gerem "novas ondas de refugiados", comentou a chanceler, em entrevista à rádio pública "NDR".
A imprensa alemã informou hoje que Berlim estudou a possibilidade de contribuir com quatro aviões de transporte Transall à missão francesa no Mali, à espera da formação do contingente dos países vizinhos africanos.
A chanceler receberá amanhã o dirigente da Costa do Marfim e presidente rotativo da Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), Alassane Ouattara, de visita em Berlim e com quem abordará a crise de Mali.
Berlim descartou até agora a participação de seus soldados em uma intervenção militar, questão que Merkel justificou na emissora pelo fato de que a Alemanha já intervém em outras missões "onde outros países não são tão ativos", como Afeganistão e Kosovo.
Merkel não definiu como se materializará esse apoio logístico, com o argumento que este aspecto está "em estudo", enquanto meios de comunicação alemães garantem que Berlim está à espera de um pedido formal da parte francesa para fornecer os Transall.
Estes aparelhos seriam utilizados para o transporte de soldados à zona em conflito, perante o desdobramento de tropas preparadas pela Cedeao.
Os chefes do Estado-Maior da Cedeao estudam hoje em Bamaco a estratégia a seguir para sua intervenção militar contra os rebeldes, que já controlam a metade norte do país.
A estimativa é que a comunidade africana destine à missão 3,3 mil soldados procedentes de Nigéria, Níger, Burkina Fasso e Senegal, países que já confirmaram o envio de contingentes a essa missão.
A França já tem desdobrados no país africano 750 soldados, número que segundo meios alemães se ampliará para 2,5 mil, e conta com o envio de apoio logístico de Dinamarca e Bélgica, entre outros aliados europeus.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, ratificou nesta terça-feira sua disposição a dar "apoio logístico" a uma intervenção no Mali, operação que qualificou de "necessária" para evitar que "terroristas" tomem o controle do país, mas não cogita o envio de soldados.
Trata-se de evitar que "Estados que não funcionam" adquiram "importância significativa" para o tráfico de drogas e o terrorismo e gerem "novas ondas de refugiados", comentou a chanceler, em entrevista à rádio pública "NDR".
A imprensa alemã informou hoje que Berlim estudou a possibilidade de contribuir com quatro aviões de transporte Transall à missão francesa no Mali, à espera da formação do contingente dos países vizinhos africanos.
A chanceler receberá amanhã o dirigente da Costa do Marfim e presidente rotativo da Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), Alassane Ouattara, de visita em Berlim e com quem abordará a crise de Mali.
Berlim descartou até agora a participação de seus soldados em uma intervenção militar, questão que Merkel justificou na emissora pelo fato de que a Alemanha já intervém em outras missões "onde outros países não são tão ativos", como Afeganistão e Kosovo.
Merkel não definiu como se materializará esse apoio logístico, com o argumento que este aspecto está "em estudo", enquanto meios de comunicação alemães garantem que Berlim está à espera de um pedido formal da parte francesa para fornecer os Transall.
Estes aparelhos seriam utilizados para o transporte de soldados à zona em conflito, perante o desdobramento de tropas preparadas pela Cedeao.
Os chefes do Estado-Maior da Cedeao estudam hoje em Bamaco a estratégia a seguir para sua intervenção militar contra os rebeldes, que já controlam a metade norte do país.
A estimativa é que a comunidade africana destine à missão 3,3 mil soldados procedentes de Nigéria, Níger, Burkina Fasso e Senegal, países que já confirmaram o envio de contingentes a essa missão.
A França já tem desdobrados no país africano 750 soldados, número que segundo meios alemães se ampliará para 2,5 mil, e conta com o envio de apoio logístico de Dinamarca e Bélgica, entre outros aliados europeus.