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Alemanha critica aliados por escalada militar na Síria

O presidente francês, François Hollande, disse que seu país prepara ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria


	Combatentes na Síria: Steinmeier criticou também as notícias de que as forças russas estavam avançando pelo território sírio.
 (Freedom House/Flickr/Creative Commons)

Combatentes na Síria: Steinmeier criticou também as notícias de que as forças russas estavam avançando pelo território sírio. (Freedom House/Flickr/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 12h06.

Berlim - O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, criticou duramente a França e o Reino Unido por avaliarem uma escalada em sua ação militar na Síria. Além disso, a autoridade advertiu para os riscos representados pela crescente presença militar da Rússia no território sírio.

Em discurso na Câmara Baixa do Parlamento, Steinmeier advertiu para o fato de que a boa vontade gerada a partir do acordo nuclear entre o Ocidente e o Irã pode acabar, diante de estratégias divergentes para a Síria.

"Eu vejo, com algum desalento, as notícias de que os militares do Reino Unido e da França podem se envolver mais fortemente na Síria", afirmou. Na avaliação dele, o reforço militar no país pode "destruir a chance de soluções negociadas, que parecem ser possíveis pela primeira vez".

O presidente francês, François Hollande, disse que seu país prepara ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria. O governo britânico afirmou que dois cidadãos britânicos lutando pelo Estado Islâmico nesse país foram mortos, atingidos por um avião não tripulado (drone) das Forças Armadas britânicas.

Steinmeier criticou também as notícias de que as forças russas estavam avançando pelo território sírio. Há a preocupação de que Moscou possa estabelecer uma nova base militar para ajudar o regime de Bashar al-Assad. Irã e Rússia são apontados como partidários de Assad.

A atual crise de imigrantes na Europa renova o foco sobre o conflito na Síria, com autoridades europeias vinculando o crescente número de refugiados vindos da Síria às atividades do Estado Islâmico na região. A Alemanha é um dos principais destinos para os imigrantes na Europa.

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