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Alemanha aumentará número de soldados das Forças Armadas

"O Exército tem que se modernizar em todos os aspectos", declarou a ministra

Forças Armadas: "o Exército tem que se modernizar em todos os aspectos", declarou a ministra (Kai Pfaffenbach / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 15h30.

Berlim - A ministra da Defesa alemã , Ursula von der Leyer, anunciou nesta terça-feira que seu departamento pretende aumentar em 7 mil o número de soldados das Forças Armadas , medida que acompanha o já aprovado aumento de orçamento para este fim.

"O Exército tem que se modernizar em todos os aspectos", declarou a ministra, que descreveu a proposta como um "ponto de inflexão" no Exército alemão, que contará com um orçamento de 39,2 bilhões de euros em 2020, com relação aos 34,3 bilhões atuais.

Von der Leyen comunicou que procura uma maior flexibilidade em suas Forças Armadas para enfrentar os novos desafios, como a crise de refugiados, as 16 missões que cumprem no exterior e seu maior envolvimento com a Otan no leste europeu para impedir a Rússia de realizar possíveis intervenções.

Segundo informa o Ministério da Defesa, suas Forças Armadas precisarão de 14,3 mil militares e 4,4 mil civis a mais nos próximos sete anos -dos quais 5 mil provirão de uma reestruturação interna de suas tropas-, já que se fosse mantido o atual modelo, para o ano 2023 haveria um déficit de 2,4 mil soldados.

"Temos que abandonar os permanentes cortes", disse a ministra, marcando este "ponto de inflexão" uma profunda mudança na política militar da Alemanha -serão superados os 185 mil soldados-, já que desde o final da Guerra Fria, o país veio reduzindo profundamente suas tropas -de 585 mil em 1990 aos atuais 177 mil atuais- e pessoal civil -de 215 mil a 87 mil.

A Associação de militares alemães elogiou esta proposta de reestruturação de tropas, o que nas palavras de seu presidente, André Wüstner, representa "um giro de 180 graus" na política militar alemã.

Wüstner criticou os cortes de pessoal e armamento realizados por anteriores governos.

O aumento de tropas segue ao anúncio de von der Leyen, em abril deste ano, da criação de uma nova unidade de ciberdefesa e uma reestruturação das Forças Armadas.

A aprovação deste plano para ampliar as tropas depende da aprovação do parlamento alemão.

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Berlim - A ministra da Defesa alemã , Ursula von der Leyer, anunciou nesta terça-feira que seu departamento pretende aumentar em 7 mil o número de soldados das Forças Armadas , medida que acompanha o já aprovado aumento de orçamento para este fim.

"O Exército tem que se modernizar em todos os aspectos", declarou a ministra, que descreveu a proposta como um "ponto de inflexão" no Exército alemão, que contará com um orçamento de 39,2 bilhões de euros em 2020, com relação aos 34,3 bilhões atuais.

Von der Leyen comunicou que procura uma maior flexibilidade em suas Forças Armadas para enfrentar os novos desafios, como a crise de refugiados, as 16 missões que cumprem no exterior e seu maior envolvimento com a Otan no leste europeu para impedir a Rússia de realizar possíveis intervenções.

Segundo informa o Ministério da Defesa, suas Forças Armadas precisarão de 14,3 mil militares e 4,4 mil civis a mais nos próximos sete anos -dos quais 5 mil provirão de uma reestruturação interna de suas tropas-, já que se fosse mantido o atual modelo, para o ano 2023 haveria um déficit de 2,4 mil soldados.

"Temos que abandonar os permanentes cortes", disse a ministra, marcando este "ponto de inflexão" uma profunda mudança na política militar da Alemanha -serão superados os 185 mil soldados-, já que desde o final da Guerra Fria, o país veio reduzindo profundamente suas tropas -de 585 mil em 1990 aos atuais 177 mil atuais- e pessoal civil -de 215 mil a 87 mil.

A Associação de militares alemães elogiou esta proposta de reestruturação de tropas, o que nas palavras de seu presidente, André Wüstner, representa "um giro de 180 graus" na política militar alemã.

Wüstner criticou os cortes de pessoal e armamento realizados por anteriores governos.

O aumento de tropas segue ao anúncio de von der Leyen, em abril deste ano, da criação de uma nova unidade de ciberdefesa e uma reestruturação das Forças Armadas.

A aprovação deste plano para ampliar as tropas depende da aprovação do parlamento alemão.

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