Exame Logo

Alckmin nega divisão no PSDB em São Paulo

O tucano defendeu a realização de uma disputa por prévias para a escolha do candidato da sigla para a corrida municipal

O ex-governador José Serra teria considerado nos últimos dias, em conversa com uma liderança tucana (José Luis da Conceição/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 17h44.

São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin, negou na manhã de hoje que haja uma divisão interna no PSDB em torno da sucessão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). O tucano defendeu a realização de uma disputa por prévias para a escolha do candidato da sigla para a corrida municipal e afirmou que o ex-governador de São Paulo José Serra é favorável a uma eleição interna. "O Serra não está contra, ele é também defensor das prévias", afirmou. O governador de São Paulo considerou natural que a sigla queira ter uma candidatura própria na capital paulista e discordou da avaliação de que o partido pode lançar para a disputa municipal um nome que não seja viável eleitoralmente.

"O nome do PSDB será forte, para isso existe campanha", afirmou. "É natural que o PSDB queira ter um candidato para prefeito de São Paulo, pelo tamanho do partido, pela força do partido", destacou. O tucano ponderou, contudo, que o partido não deve "excluir nada". "Agora, é hora de amadurecer internamente o debate", ressaltou. O governador de São Paulo avaliou que a escolha de um nome tucano não exclui a formação de um leque de alianças para a disputa municipal, inclusive com a participação do PSD. "Isso não exclui a formação de alianças, pelo contrário", afirmou. "Então, defendo, sim, as prévias e que, ao mesmo tempo, se vá conversando", acrescentou. O tucano participou hoje de entrega do Prêmio Disque Denúncia 2011 a delegacias da Polícia Civil e batalhões da Polícia Militar de São Paulo.

O ex-governador José Serra teria considerado nos últimos dias, em conversa com uma liderança tucana, que o PSDB não tem atualmente um nome viável eleitoralmente para a disputa à Prefeitura de São Paulo e teria defendido que a sigla apoie uma eventual candidatura do atual vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, pelo PSD. A avaliação é compartilhada por aliados do ex-governador, os quais defendem que apenas uma aliança entre PSDB e PSD poderá evitar uma vitória do PT na sucessão da Prefeitura de São Paulo. As lideranças tucanas já trabalham com a possibilidade da sigla não ir para o segundo turno na disputa municipal.

O governador de São Paulo, que havia se mostrado favorável a uma aliança entre PSDB e PSD, tem defendido que a disputa por prévias seja postergada de janeiro para março de 2012, mudança que daria uma maior margem de manobra aos tucanos. Os atuais pré-candidatos do PSDB são os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia), além do deputado federal Ricardo Tripoli.

Veja também

São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin, negou na manhã de hoje que haja uma divisão interna no PSDB em torno da sucessão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). O tucano defendeu a realização de uma disputa por prévias para a escolha do candidato da sigla para a corrida municipal e afirmou que o ex-governador de São Paulo José Serra é favorável a uma eleição interna. "O Serra não está contra, ele é também defensor das prévias", afirmou. O governador de São Paulo considerou natural que a sigla queira ter uma candidatura própria na capital paulista e discordou da avaliação de que o partido pode lançar para a disputa municipal um nome que não seja viável eleitoralmente.

"O nome do PSDB será forte, para isso existe campanha", afirmou. "É natural que o PSDB queira ter um candidato para prefeito de São Paulo, pelo tamanho do partido, pela força do partido", destacou. O tucano ponderou, contudo, que o partido não deve "excluir nada". "Agora, é hora de amadurecer internamente o debate", ressaltou. O governador de São Paulo avaliou que a escolha de um nome tucano não exclui a formação de um leque de alianças para a disputa municipal, inclusive com a participação do PSD. "Isso não exclui a formação de alianças, pelo contrário", afirmou. "Então, defendo, sim, as prévias e que, ao mesmo tempo, se vá conversando", acrescentou. O tucano participou hoje de entrega do Prêmio Disque Denúncia 2011 a delegacias da Polícia Civil e batalhões da Polícia Militar de São Paulo.

O ex-governador José Serra teria considerado nos últimos dias, em conversa com uma liderança tucana, que o PSDB não tem atualmente um nome viável eleitoralmente para a disputa à Prefeitura de São Paulo e teria defendido que a sigla apoie uma eventual candidatura do atual vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, pelo PSD. A avaliação é compartilhada por aliados do ex-governador, os quais defendem que apenas uma aliança entre PSDB e PSD poderá evitar uma vitória do PT na sucessão da Prefeitura de São Paulo. As lideranças tucanas já trabalham com a possibilidade da sigla não ir para o segundo turno na disputa municipal.

O governador de São Paulo, que havia se mostrado favorável a uma aliança entre PSDB e PSD, tem defendido que a disputa por prévias seja postergada de janeiro para março de 2012, mudança que daria uma maior margem de manobra aos tucanos. Os atuais pré-candidatos do PSDB são os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia), além do deputado federal Ricardo Tripoli.

Acompanhe tudo sobre:Geraldo AlckminGovernadoresOposição políticaPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame