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Alckmin diz que SP está aberto ao diálogo sobre Cesp

Para o governador, patrimônio de geração construído pelos Estados não pode ser destruído

Alckmin: situação das usinas Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá precisa ser discutida com o governo federal  (José Luis da Conceição/Governo de SP)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 15h38.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin disse nesta sexta-feira que o Estado de São Paulo ainda está aberto ao diálogo com o governo federal para discutir a situação das usinas Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá, cujas concessões não foram renovadas pela Cesp . "Estamos abertos à conversa e ao diálogo. O caminho é o diálogo", afirmou o político, após o lançamento do atlas eólico do Estado de São Paulo em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

Entre os fatores que levaram a Cesp a rejeitar a renovação das concessões nos termos da Medida Provisória (MP) nº 579, Alckmin citou a exposição ao mercado spot (à vista) que a estatal estaria sujeita se aderisse à proposta do governo federal. Isso porque a MP exige que 100% da energia das usinas com concessão vencendo sejam transferidas para o mercado cativo. "A Cesp já tem uma parcela significativa, mais de 700 MW médios, negociada em outros contratos", disse.

Esse volume de energia foi vendido pela Cesp com consumidores livres até julho de 2015. Se a energia das três usinas fosse direcionada ao mercado cativo, a estatal teria que comprar essa oferta no mercado para honrar os seus contratos. "O governo pagará R$ 7/MWh pela energia das usinas, e a Cesp teria que comprar a R$ 205/MWh para cumprir os seus contratos", disse o governador em referência ao preço da energia no mercado de curto prazo.

Apesar de se mostrar aberto ao diálogo, Alckmin afirmou que é preciso proteger o patrimônio do setor elétrico construído pelos Estados. "Temos que preservar o setor elétrico. Patrimônio de gerações de paulistas, mineiras, paranaenses e catarinenses, que não pode ser destruído dessa maneira", afirmou. Segundo o governo de São Paulo, não existe nenhum plano nesse momento de unificar a Cesp e a estatal Emae, que aceitou a proposta do governo federal para renovar as suas concessões.

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Entre os fatores que levaram a Cesp a rejeitar a renovação das concessões nos termos da Medida Provisória (MP) nº 579, Alckmin citou a exposição ao mercado spot (à vista) que a estatal estaria sujeita se aderisse à proposta do governo federal. Isso porque a MP exige que 100% da energia das usinas com concessão vencendo sejam transferidas para o mercado cativo. "A Cesp já tem uma parcela significativa, mais de 700 MW médios, negociada em outros contratos", disse.

Esse volume de energia foi vendido pela Cesp com consumidores livres até julho de 2015. Se a energia das três usinas fosse direcionada ao mercado cativo, a estatal teria que comprar essa oferta no mercado para honrar os seus contratos. "O governo pagará R$ 7/MWh pela energia das usinas, e a Cesp teria que comprar a R$ 205/MWh para cumprir os seus contratos", disse o governador em referência ao preço da energia no mercado de curto prazo.

Apesar de se mostrar aberto ao diálogo, Alckmin afirmou que é preciso proteger o patrimônio do setor elétrico construído pelos Estados. "Temos que preservar o setor elétrico. Patrimônio de gerações de paulistas, mineiras, paranaenses e catarinenses, que não pode ser destruído dessa maneira", afirmou. Segundo o governo de São Paulo, não existe nenhum plano nesse momento de unificar a Cesp e a estatal Emae, que aceitou a proposta do governo federal para renovar as suas concessões.

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