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Alckmin defende corte no Orçamento para conter inflação

Governador paulista afirmou, no entanto, que aperto fiscal não pode atrapalhar investimentos na área social

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: apoio ao corte de gastos de Dilma (Wikimedia Commons)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: apoio ao corte de gastos de Dilma (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2011 às 12h49.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o corte de R$ 50 bilhões do Orçamento, pela presidente Dilma Rousseff, é uma medida necessária para conter o avanço da inflação, mas que não se pode deixar de lado investimentos na área social.

Para Alckmin, os investimentos devem ser preservados do corte. "Entendo que a política fiscal brasileira precisa ser mais dura, então acho que isso é necessário para não deixar a inflação crescer, pois no ano passado tivemos a inflação bem acima da meta", comentou o governador. "Mas o importante é que o corte não seja feito em investimentos, especialmente na área social."

O ex-governador José Serra (PSDB), que acompanhou Alckmin em entregas de casas populares em Ribeirão Preto e Sertãozinho, porém, argumentou que o corte "não está discriminado, explicitado. Por enquanto é só espuma."

Essa foi a primeira visita de Serra ao lado de Alckmin no interior paulista neste ano. O candidato a presidente derrotado em 2010 por Dilma Rousseff destacou o programa do governo paulista de casas populares e alfinetou o governo federal. "É o único programa dirigido a famílias com renda de até um salário mínimo, porque o 'Minha Casa Minha Vida' não andou nessa parte; sem contar a qualidade das casas".

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