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Alckmin abre negociação para manter vereadores

A tentativa de recuperar os vereadores que anunciaram a desfiliação do partido na semana passada será conduzida pelo líder da sigla na Câmara Municipal, Floriano Pesaro

Alckmin estaria disposto a oferecer cargos na executiva e na secretaria geral do diretório municipal (Milton Michida/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 20h16.

São Paulo - Com o aval do governador Geraldo Alckmin, o PSDB paulistano decidiu tentar evitar que a saída de seis vereadores do partido seja efetivada. A tentativa de recuperar os vereadores que anunciaram a desfiliação do partido na semana passada será conduzida pelo líder da sigla na Câmara Municipal de São Paulo, Floriano Pesaro. Segundo o vereador, o governador deu carta branca para que ele atue na solução da crise.

Em café da manhã hoje com o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o líder na Câmara foi informado que o governador quer convencer os vereadores insatisfeitos a continuar no partido e evitar que outros anunciem a saída da sigla. "Não queremos que ninguém saia do partido", disse Floriano.

Alckmin estaria disposto a oferecer cargos na executiva e na secretaria geral do diretório municipal. E como ninguém formalizou ainda a desfiliação do PSDB, o partido vê chance de convencê-los a permanecer. "Agora é sanar os erros cometidos neste processo, erros de avaliação política em relação a 2012. Erramos em não perceber que a força do PSDB se dá através de seus parlamentares", admitiu o líder na Câmara.

Na semana passada, os vereadores Dalton Silvano, José Police Neto, Ricardo Teixeira, Gilberto Natalini, Juscelino Gadelha e Souza Santos anunciaram a saída da legenda. A crise no PSDB municipal é consequência do desgaste entre os vereadores, que apoiaram a eleição do prefeito Gilberto Kassab em 2008 e os alckmistas, que conquistaram o comando da sigla em São Paulo. As disputas internas na sucessão municipal agravaram a crise, que se arrastava desde 2008.

Saída

Hoje, o secretário municipal de Esportes e Lazer, Walter Feldman, surpreendeu o tucanato com o anúncio de sua saída. "O Walter é uma figura histórica no partido. Ele foi secretário da Casa Civil do Mário Covas, foi presidente da Assembleia Legislativa e foi um dos mais atingidos no processo de 2008, quando até foi ameaçado fisicamente na convenção do PSDB", afirmou Pesaro. "A saída dele é muito ruim para o PSDB. Essas perdas só favorecem os adversários do PSDB, em especial o PT", avaliou.

A ação de "reconquista" dos vereadores não inclui Feldman, uma vez que a cúpula do partido está convencida de que ele não pretende voltar atrás da decisão. "Lamento a saída do Walter, mas a nossa preocupação agora é com os vereadores", disse líder tucano.

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Em café da manhã hoje com o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o líder na Câmara foi informado que o governador quer convencer os vereadores insatisfeitos a continuar no partido e evitar que outros anunciem a saída da sigla. "Não queremos que ninguém saia do partido", disse Floriano.

Alckmin estaria disposto a oferecer cargos na executiva e na secretaria geral do diretório municipal. E como ninguém formalizou ainda a desfiliação do PSDB, o partido vê chance de convencê-los a permanecer. "Agora é sanar os erros cometidos neste processo, erros de avaliação política em relação a 2012. Erramos em não perceber que a força do PSDB se dá através de seus parlamentares", admitiu o líder na Câmara.

Na semana passada, os vereadores Dalton Silvano, José Police Neto, Ricardo Teixeira, Gilberto Natalini, Juscelino Gadelha e Souza Santos anunciaram a saída da legenda. A crise no PSDB municipal é consequência do desgaste entre os vereadores, que apoiaram a eleição do prefeito Gilberto Kassab em 2008 e os alckmistas, que conquistaram o comando da sigla em São Paulo. As disputas internas na sucessão municipal agravaram a crise, que se arrastava desde 2008.

Saída

Hoje, o secretário municipal de Esportes e Lazer, Walter Feldman, surpreendeu o tucanato com o anúncio de sua saída. "O Walter é uma figura histórica no partido. Ele foi secretário da Casa Civil do Mário Covas, foi presidente da Assembleia Legislativa e foi um dos mais atingidos no processo de 2008, quando até foi ameaçado fisicamente na convenção do PSDB", afirmou Pesaro. "A saída dele é muito ruim para o PSDB. Essas perdas só favorecem os adversários do PSDB, em especial o PT", avaliou.

A ação de "reconquista" dos vereadores não inclui Feldman, uma vez que a cúpula do partido está convencida de que ele não pretende voltar atrás da decisão. "Lamento a saída do Walter, mas a nossa preocupação agora é com os vereadores", disse líder tucano.

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