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Al Qaeda no Iraque reivindica atentados da última 2ª feira

Ataques causaram a morte de 115 pessoas e deixaram outras 320 feridas

Moradores inspecionam o local de explosão de uma bomba no distrito de al-Wahda na periferia de Bagdá (Ali al-Mashhadani/Reuters)

Moradores inspecionam o local de explosão de uma bomba no distrito de al-Wahda na periferia de Bagdá (Ali al-Mashhadani/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 07h06.

Bagdá - O grupo Estado Islâmico do Iraque, vinculado à Al Qaeda, reivindicou nesta quarta-feira a autoria da série de ataques da última segunda-feira, que causou a morte de 115 pessoas e deixou outras 320 feridas, segundo as últimas informações.

Em comunicado postado em um site usado pelos jihadistas, o Estado Islâmico do Iraque explica que mobilizou seus combatentes para lançar "uma cruzada santa" durante o Ramadã contra "os pilares do projeto xiita e seus seguidores dentro do país".

A série de ataques atingiu províncias como Bagdá, Salah ad-Din (centro) e Diyala (norte) e tinha como objetivo, segundo a nota, alvos de segurança, militares e responsáveis do "Governo xiita que traiu os sunitas e vendeu a religião".

O grupo terrorista indicou que os ataques são parte da operação de 'destruição dos muros' ordenada pelo seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, para "recuperar as zonas de onde foi retirado o Estado Islâmico do Iraque".

O texto, cuja autenticidade não pôde ser verificada, destaca que os jihadistas produziram uma série de operações simultâneas e coordenadas em diferentes pontos do Iraque, em uma onda de ataques que "assombrou o inimigo e seus donos, demonstrando o fracasso de seus planos de segurança e inteligência".

Após os atentados, o Ministério do Interior iraquiano assegurou que é necessário mudar "os planos de segurança" no país para lutar contra o terrorismo, do qual responsabilizou a Al Qaeda.

O Iraque vive a escalada da violência com frequentes ataques dirigidos contra alvos xiitas e forças de segurança desde a retirada, em dezembro passado, das tropas americanas e a emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al-Hashemi.

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