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Al Qaeda no Iêmen culpa EUA por morte de reféns

Al Qaeda no Iêmen culpou os Estados Unidos pela morte de dois reféns, um norte-americano e um sul-africano, em uma fracassada tentativa de resgate

Veículo da Al Qaeda: jornalista norte-americano Luke Somers, de 33 anos, e o professor sul-africano Pierre Korkie, de 56, foram mortos por seus captores (Ministério da Defesa do Iêmen/Divulgação Via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 13h30.

São Paulo - A Al Qaeda no Iêmen culpou os Estados Unidos pela morte de dois reféns, um norte-americano e um sul-africano, em uma fracassada tentativa de resgate, disse um representante do grupo militante, argumentando que Washington havia “tolamente" escolhido o uso da força em vez de negociações.

O presidente dos EUA, Barack Obama, “e seu governo sabiam que nossas demandas eram justas, e eles poderiam ter pelo menos negociado conosco sobre elas, ou terem sido sinceros nesta questão”, disse Nasser bin Ali al-Ansi em um vídeo publicado nesta quinta-feira pelo grupo SITE Intelligence, que monitora militantes islâmicos.

“Apesar de nosso alerta para ele não agir tolamente... ele escolheu uma solução militar, a qual já fracassou antes e fracassará novamente."

O jornalista norte-americano Luke Somers, de 33 anos, e o professor sul-africano Pierre Korkie, de 56, foram mortos por seus captores durante uma ofensiva no sábado no árido distrito de Wadi Abadan, em Shabwa, um dos principais bastiões da Al Qaeda, de acordo com representantes dos EUA.

Residentes disseram que uma mulher, um garoto de 10 anos e um líderem local da Al Qaeda estavam entre as pelo menos 11 pessoas também mortas no tiroteio.

A tentativa de resgate era a segunda operação para libertar Somers em 10 dias e seguiu um ultimato dado pelo grupo alertando os Estados Unidos a cumprirem as demandas dentro de três dias.

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São Paulo - A Al Qaeda no Iêmen culpou os Estados Unidos pela morte de dois reféns, um norte-americano e um sul-africano, em uma fracassada tentativa de resgate, disse um representante do grupo militante, argumentando que Washington havia “tolamente" escolhido o uso da força em vez de negociações.

O presidente dos EUA, Barack Obama, “e seu governo sabiam que nossas demandas eram justas, e eles poderiam ter pelo menos negociado conosco sobre elas, ou terem sido sinceros nesta questão”, disse Nasser bin Ali al-Ansi em um vídeo publicado nesta quinta-feira pelo grupo SITE Intelligence, que monitora militantes islâmicos.

“Apesar de nosso alerta para ele não agir tolamente... ele escolheu uma solução militar, a qual já fracassou antes e fracassará novamente."

O jornalista norte-americano Luke Somers, de 33 anos, e o professor sul-africano Pierre Korkie, de 56, foram mortos por seus captores durante uma ofensiva no sábado no árido distrito de Wadi Abadan, em Shabwa, um dos principais bastiões da Al Qaeda, de acordo com representantes dos EUA.

Residentes disseram que uma mulher, um garoto de 10 anos e um líderem local da Al Qaeda estavam entre as pelo menos 11 pessoas também mortas no tiroteio.

A tentativa de resgate era a segunda operação para libertar Somers em 10 dias e seguiu um ultimato dado pelo grupo alertando os Estados Unidos a cumprirem as demandas dentro de três dias.

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