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Agressor do Louvre se recusa a falar com investigadores

Autoridades continuam tentando determinar a identidade do agressor, que poderia ser Abdalá El Hamahmy, que chegou à França com visto de turista

Policiais vistos após ataque frustrado no Museu do Louvre, Paris (Reuters/Reuters)
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AFP

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 17h46.

Paris -- O autor do ataque contra militares no Museu do Louvre, em Paris , que seria um egípcio de 29 anos, foi interrogado neste domingo pela primeira vez na sua cama de hospital, mas se recusou a falar com os investigadores.

As autoridades continuam tentando determinar formalmente a identidade do agressor, que poderia ser Abdalá El Hamahmy, que chegou a França há uma semana com visto de turista.

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O suspeito "se recusa por enquanto a falar com os investigadores", indicou uma fonte judicial, acrescentando que o indivíduo será interrogado de novo no domingo à tarde.

O agressor foi hospitalizado com ferimentos graves após ter sido baleado na barriga por um soldado, mas seu estado melhorou no sábado, e os médicos consideraram que os interrogatórios eram "possíveis".

Na sexta-feira de manhã, o suspeito, portando dois facões de 40 centímetros, avançou contra uma patrulha de quatro militares, gritando "Alá é o maior!".

Ele feriu levemente na cabeça um dos militares, e, em seguida, lançou-se sobre outro, que caiu no chão. Um dos soldados tentou deter o agressor sem usar a arma, mas acabou efetuando quatro disparos, que o deixaram gravemente ferido.

Na sexta-feira, o Museu do Louvre - o mais visitado do mundo - ficou fechado, mas foi reaberto no sábado.

Neste domingo, permanecem muitas questões sem resposta. Entre elas, saber se o homem hospitalizado é de fato El Hamahmy, e quais são as motivações deste jovem, formado em direito e gerente de vendas em uma empresa dos Emirados Árabes Unidos.

Um série de atentados jihadistas na França causaram 238 mortes entre 2015 e 2016, e o país vive sob um regime excepcional de estado de emergência há 15 meses.

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