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Agora você pode visitar um naufrágio da 2ª Guerra Mundial

O navio britânico SS Thistlegorm afundou em 1941, na costa do Egito – mas pode ser explorado em um vídeo 360º feito por pesquisadores

Naufrágio: o projeto exigiu 12 mergulhos (thethistlegormproject/Newton Fund/British Council/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2017 às 06h00.

Última atualização em 15 de outubro de 2017 às 06h00.

Mergulhar e ver navios naufragados de perto é um hobby meio caro: uma excursão de oito dias aos restos do Titanic – que a empresa de turismo Blue Marble Private prometeu viabilizar até maio de 2018 – custará 105 mil dólares por cabeça.

Mas por que pagar tanto se você pode ver um naufrágio ainda mais legal de graça, sem sair da cadeira?

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Pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, fizeram 24,3 mil fotos em alta definição dos destroços do SS Thistlegorm – navio britânico afundado por aviões alemães na costa do Egito em 1941, durante a 2º Guerra Mundial, e que hoje repousa no fundo do Mar Vermelho.

Depois, juntaram todas imagens no computador para criar um vídeo 360º. A ideia é passear pelo naufrágio do ponto de vista do mergulhador, olhando para a direção que você quiser, a hora que quiser – como um Google Street View submarino.

Veja com seus próprios olhos. O projeto exigiu 12 mergulhos; os pesquisadores passaram, no total, 13,4 horas debaixo d’água.

“O problema com o patrimônio cultural que está submerso é que os mergulhadores são as únicas pessoas que podem vê-lo”, afirmou, em comunicado, o professor de arqueologia Jon Henderson.

“Agora, nós chegamos a um ponto em que há tecnologia para reconstruir esses lugares. Nós podemos representá-los com detalhes realistas e criar modelos para que as pessoas possam interagir do conforto de suas casas.”

Apesar de não ser muito conhecido pelo público, o SS Thistlegorm é considerada uma das relíquias mais bem preservadas e acessíveis do fundo do mar, e atrai dezenas de mergulhadores todos os anos.

A embarcação tinha uma tripulação pequena e servia para transportar equipamento – muitas das motocicletas, caminhões e até peças de aeronaves que afundaram com ele estão lá até hoje.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante .

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