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Agência nuclear da ONU envia nova missão a Fukushima

Especialistas examinarão esforços de limpeza das áreas afetadas em torno de usina nuclear


	Tanque de armazenamento de água radioativa: notificação foi a segunda em meses a ser recebida pela Tepco, após a companhia encontrar um segundo vazamento de líquidos contaminados
 (Reuters)

Tanque de armazenamento de água radioativa: notificação foi a segunda em meses a ser recebida pela Tepco, após a companhia encontrar um segundo vazamento de líquidos contaminados (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 08h46.

Viena - A agência nuclear da ONU disse nesta sexta-feira que vai enviar uma equipe internacional de especialistas ao Japão este mês para examinar os esforços de limpeza das áreas afetadas em torno da usina nuclear de Fukushima.

A agência nuclear japonesa ordenou mais cedo que a empresa responsável pela operação de Fukushima contrate mais operários, caso necessário, para conter os vazamentos de água radiativa nos tanques da planta, e que avise com antecedência de uma semana sobre medidas para combater a crise.

A notificação foi a segunda em meses a ser recebida pela Tokyo Electric Co (Tepco), após a companhia encontrar um segundo vazamento de líquidos contaminados que provavelmente foram despejados no Oceano Pacífico.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que a missão de 14 a 21 de outubro irá "examinar a implementação de atividades de remediação em áreas afetadas pelo acidente... e prover aconselhamento para lidar com desafios relacionados".

A AIEA não deu detalhes e um porta-voz da organização não estava imediatemente disponível para comentar.

A missão de 16 pessoas da AIEA e outros especialistas, uma retomada de outra missão de 2011, será enviada a pedido do governo do Japão, disse a agência da ONU em comunicado.

No pior acidente nuclear do mundo nos último 25 anos, o derretimento de reatores da usina de Fukushima após um terremoto seguido de tsunami deixou escapar radiação por extensas áreas, forçando mais de 160 mil pessoas a deixar suas casas.

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