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Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de julho de 2021 às 15h23.
Última atualização em 23 de julho de 2021 às 16h06.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou, nesta sexta-feira, 23, o uso da vacina contra a covid-19 da Moderna em adolescentes entre 12 e 17 anos. A aplicação já estava autorizada no bloco para os maiores de 18 anos e manterá a administração estabelecida: serão duas doses com um intervalo de quatro semanas.
Em uma nota, a EMA afirmou que a vacina produziu, entre os adolescentes, resposta semelhante à observada na faixa etária entre 18 e 25 anos. Os estudos não encontraram efeitos colaterais diferentes dos já detectados na aplicação do imunizante entre os mais velhos.
A EMA já havia autorizado a aplicação da vacina da Pfizer e da BioNTech em adolescentes na União Europeia (UE). Alguns países têm considerado importante vacinar menores de 18 anos para atingir a chamada imunidade coletiva e conter a disseminação da variante delta, identificada pela primeira vez na Índia.
Na corrida pela vacina, a Pfizer e BioNTech anunciaram que vão fornecer, ao governo dos Estados Unidos, 200 milhões de doses adicionais de vacina contra a covid-19 para ajudar na campanha de imunização. "Como um parceiro de longa data do governo dos Estados Unidos na luta contra esta pandemia, estamos orgulhosos do impacto dos esforços de vacinação em todo o país", disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
Nas negociações de compras de imunizantes, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, se reuniu com o CEO da Pfizer para se certificar de que a farmacêutica entregaria as vacinas para o país, prometidas para outubro. Durante a reunião, Suga explicou o contínuo ressurgimento do vírus no Japão e o status da campanha japonesa. Suga e Burla discutiram o embarque da vacina e o primeiro-ministro enfatizou que as vacinas são o "trunfo" na restauração das atividades sociais e econômicas.
Diante do avanço das contaminações pela variante delta, a Nova Zelândia suspendeu, nesta sexta-feira, a medida que permitia viagens entre o país e a Austrália sem a necessidade de quarentena. A decisão vale por oito semanas, noticiou a Associated Press. O objetivo principal é conter a forte disseminação de casos em Sydney.