Agência dos EUA defende corte em meta de biocombustível
Segundo Agência de Proteção Ambiental, mercados de energia não podem absorver níveis de biocombustíveis exigidos por lei em 2014
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 18h22.
Washington - Os mercados de energia dos EUA não podem absorver os níveis de biocombustíveis exigidos por lei para serem misturados em 2014 ao combustível fornecido, disse nesta quinta-feira a chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Gina McCarthy, defendendo uma controversa proposta de redução da meta para este ano.
A EPA está avaliando as metas finais de uso de biocombustíveis em 2014 após a apresentação de uma proposta em novembro que reduzia exigências federais para o etanol no abastecimento de combustível nos Estados Unidos.
Embora esteja sob pressão da indústria de biocombustíveis para reverter a sua iniciativa de mudança no mandato federal, os comentários de Gina sugerem que a agência pode manter sua posição, ou chegar a algum tipo de meio termo quanto às metas.
O esboço da proposta reduz o biocombustível obrigatório para uso, de acordo com uma lei de 2007, de 68,7 bilhões de litros para 57,4 bilhões de litros, irritando os produtores de biocombustíveis que argumentam que isso prejudicaria sua indústria.
A norma final deve ser apresentada em junho.
"Nós vamos adotar uma posição razoável, que reconheça os desafios de infraestrutura e a falta de capacidade, nesta altura, para atingir os níveis de etanol que estão na lei", disse Gina em uma audiência de um comitê na Câmara dos Deputados.
Desde a divulgação da proposta, os defensores da indústria de combustíveis renováveis se envolveram em um intenso lobby para fazer com que a agência reverta a sua posição, e Gina disse que a EPA iria levar todas as opiniões em consideração.
"Claramente, a indústria do etanol e a do biodiesel não acreditam que a proposta represente a amplitude máxima do que a agência poderia ou deveria fazer para alcançar os níveis determinados pelo Congresso na lei", declarou Gina.
O Padrão do Combustível Renovável, aprovado pelo Congresso e administrado pela EPA, prevê a elevação a cada ano da quantidade dos biocombustíveis utilizados nos EUA, até 2022.
A fraca demanda por combustíveis nos EUA pode levar o país ao ponto em que o mandato vai exigir o uso de mais etanol do que pode ser misturado na cadeia de suprimento, que é de 10 por cento por galão, o padrão que reflete a maior parte da atual infraestrutura de abastecimento de combustíveis nos EUA.
As refinarias de petróleo, que se opõem à obrigação da mistura de biocombustíveis, estão relutantes em misturar mais de 10 por cento de etanol na gasolina por causa de possíveis danos que isso poderia provocar nos veículos mais antigos.
Se não houver cortes na meta estipulada na lei federal, elas dizem que seriam obrigadas a exportar mais gasolina ou produzir menos.
Washington - Os mercados de energia dos EUA não podem absorver os níveis de biocombustíveis exigidos por lei para serem misturados em 2014 ao combustível fornecido, disse nesta quinta-feira a chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Gina McCarthy, defendendo uma controversa proposta de redução da meta para este ano.
A EPA está avaliando as metas finais de uso de biocombustíveis em 2014 após a apresentação de uma proposta em novembro que reduzia exigências federais para o etanol no abastecimento de combustível nos Estados Unidos.
Embora esteja sob pressão da indústria de biocombustíveis para reverter a sua iniciativa de mudança no mandato federal, os comentários de Gina sugerem que a agência pode manter sua posição, ou chegar a algum tipo de meio termo quanto às metas.
O esboço da proposta reduz o biocombustível obrigatório para uso, de acordo com uma lei de 2007, de 68,7 bilhões de litros para 57,4 bilhões de litros, irritando os produtores de biocombustíveis que argumentam que isso prejudicaria sua indústria.
A norma final deve ser apresentada em junho.
"Nós vamos adotar uma posição razoável, que reconheça os desafios de infraestrutura e a falta de capacidade, nesta altura, para atingir os níveis de etanol que estão na lei", disse Gina em uma audiência de um comitê na Câmara dos Deputados.
Desde a divulgação da proposta, os defensores da indústria de combustíveis renováveis se envolveram em um intenso lobby para fazer com que a agência reverta a sua posição, e Gina disse que a EPA iria levar todas as opiniões em consideração.
"Claramente, a indústria do etanol e a do biodiesel não acreditam que a proposta represente a amplitude máxima do que a agência poderia ou deveria fazer para alcançar os níveis determinados pelo Congresso na lei", declarou Gina.
O Padrão do Combustível Renovável, aprovado pelo Congresso e administrado pela EPA, prevê a elevação a cada ano da quantidade dos biocombustíveis utilizados nos EUA, até 2022.
A fraca demanda por combustíveis nos EUA pode levar o país ao ponto em que o mandato vai exigir o uso de mais etanol do que pode ser misturado na cadeia de suprimento, que é de 10 por cento por galão, o padrão que reflete a maior parte da atual infraestrutura de abastecimento de combustíveis nos EUA.
As refinarias de petróleo, que se opõem à obrigação da mistura de biocombustíveis, estão relutantes em misturar mais de 10 por cento de etanol na gasolina por causa de possíveis danos que isso poderia provocar nos veículos mais antigos.
Se não houver cortes na meta estipulada na lei federal, elas dizem que seriam obrigadas a exportar mais gasolina ou produzir menos.